Flávio Azevedo
A imagem explica as principais intervenções que começam amanhã (03/03). |
Diante da “Operação
Trânsito Legal”, mudanças que foram pensadas pela Prefeitura de Rio Bonito com
alguns colaboradores, já começam a pipocar os comentários contrários e pessimistas.
Vale lembrar que as alterações são originadas num estudo que a Petrobras encomendou
à Fundação Getúlio Vargas em 2006, mas que nunca foi implantado! As mudanças
começam nesse dia 03 de março, mas antes delas acontecerem já tem gente
cornetando.
Concordo que a
principal mudança no Trânsito de Rio Bonito tem que acontecer na cabeça daquele
elemento que existe entre o banco do carro e o volante, mas não precisa ser
estudioso para perceber isso! Uma análise fria e imparcial dos tais comentários
expõe outro problema clássico do riobonitense: a “síndrome de vira-latas”,
fenômeno que me incomoda profundamente. Por que é preciso trazer alguém estudado
para pensar intervenções tão óbvias? Será que em Rio Bonito não tem ninguém com
cérebro para pensar meia dúzia de mudanças?
A verdade é que a nossa
cidade é contaminada por um preconceito bobo. Gente que acredita e defende ser
bom, apenas aquilo que vem de fora. Para ter valor é preciso ser estudado e ter
“pedigree”. Eu até aturo ouvir isso de quem é mais velho, mas ver as novas
gerações, uma galera que está com a cabeça fresquinha, uma moçada que está na
universidade, defendendo essa lógica ultrapassada é o fim da picada!
Outra situação que julgo ser importante salientar eu abordo com uma pergunta boba: “quando nós tivemos políticas públicas de conscientização sobre qualquer coisa em nossa cidade?” Esse é um dos grandes problemas! É bom destacar que os políticos locais só investem na política do “varejo” (benefício individual) e se esquecem do “atacado” (coletivo). Para fazer “choque de ordem” em qualquer setor, a política varejista precisa ser deixada de lado. Todavia, sem o varejo eles não têm votos, porque se sustentam em seus lugares pela força da política varejista!
Outra situação que julgo ser importante salientar eu abordo com uma pergunta boba: “quando nós tivemos políticas públicas de conscientização sobre qualquer coisa em nossa cidade?” Esse é um dos grandes problemas! É bom destacar que os políticos locais só investem na política do “varejo” (benefício individual) e se esquecem do “atacado” (coletivo). Para fazer “choque de ordem” em qualquer setor, a política varejista precisa ser deixada de lado. Todavia, sem o varejo eles não têm votos, porque se sustentam em seus lugares pela força da política varejista!
Que venham as
mudanças e que elas sejam feitas pelas pessoas inteligentes que sabemos existir
em Rio Bonito! Aliás, eu não sou especialista, mas estou na torcida para que tudo
dê certo e pretendo colaborar!
Acho muito válidas mudanças com intuito de melhorar o grave problema de trânsito de um cidade, ainda que pequena, que não vive sem automóveis, mesmo que seja para percorrer 500 metros. Na verdade o maior problema está aí, na grande dependência do uso de carros. Mas embora também torça para a melhoria da cidade, já vi prejuízos para o pedestre, agora não há mais pontos de ônibus na rua paralela a linha férrea, fazendo com que todos tenham que andar muito mais quando chegam a cidade de Araruama, Saquarema, e dos bairros em direção a Via Lagos. Além disto não há faixas suficientes para atravessarmos e os carros tem andado em uma velocidade maior, inclusive em áreas de grande fluxo de estudantes. Tais fatos assim comprovam que como na maioria das cidades embebidas pela lógica capitalista pensou-se muito mais no automóvel, do que no cidadão.
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