Flávio Azevedo
Celebrado hoje
(08/03), a data origina-se nas insurreições promovidas pelas mulheres russas do
inicio do século XX. A luta era por melhores condições de trabalho. Elas também
lutavam contra a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Essas
manifestações marcaram o início da Revolução Russa de 1917, um dos marcos
da história política no século passado. Entretanto, a ideia da celebração já existia
nos Estados Unidos e Europa, onde além da luta por melhores condições de
vida, as mulheres também pleiteavam o direito ao voto.
Na
atualidade, sobretudo em países de orientação capitalista, como outra qualquer
celebração o “Dia Internacional da Mulher” adquiriu caráter festivo e
comercial. A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na
virada do século XX, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina na
indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas,
eram motivo de frequentes protestos por parte das trabalhadoras.
História
No Dia 8 de março de 1857, operárias de
uma fábrica de tecidos situada em Nova Iorque fizeram uma grande greve.
Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho,
tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas
exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as
mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar
o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total
violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou
decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da
Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Em 1975,
através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações
Unidas (ONU).
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