Flávio Azevedo - Reflexões
Assistindo o Fantástico (TV Globo) de hoje (9/10/2011), não me atrai as matérias que falam do Steve Jobs (que faleceu essa semana), mas chamou a minha atenção a matéria do excelente jornalista Marcelo Canellas, sobre a ação de garimpeiros na reserva dos povos indígenas Yanomami. O mais interessante foi ver um comprador de ouro ilegal dizendo que “a polícia prende, mas tem quem solta”, o que é uma verdade e um escárnio a sociedade!
Depois assisto a reportagem da van que bateu numa árvore, ontem (08/10) por volta das 4h, em Minas Gerais. O veículo transportava nove jovens, que vinham de uma festa. O motorista era menor e disse à polícia que havia consumido bebida alcoólica, “mas o que provocou a perda da direção e conseqüente acidente foi o fato de ter dado um beijo na namorada com o veículo em movimento”. Duas pessoas morreram e no fim da matéria, o pai do motorista, com uma tremenda “cara de taxo” diz que “estou até emocionado, porque nós orientamos os filhos, mas eles não ouvem”.
Em seguida, o programa volta ao caso do empresário "bacana" que, cheio de cachaça e dirigindo uma Land Rover, atropelou um rapaz em julho desse ano. A vítima perdeu a vida e o "riquinho" está tentando se safar.
Diante dessas histórias, vamos parabenizar a Justiça brasileira pela agilidade, pela competência e por reforçar a minha tese – que muitos dizem ser absurda – de que além das nossas leis serem ridículas (são venenos com antídotos fortes), os operadores do Judiciário, sobretudo no alto escalão, em sua maioria, estão bastante arregados! Talvez seja por isso que a Justiça esteja chorando!
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