sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Delegado vai investigar suposta ameaça contra parlamentares em Maricá


O delegado titular da 82ª DP (Maricá) Marcelo Maia (foto) confirmou que vai investigar a denúncia encaminhada na última sexta-feira pelo presidente da Câmara, Luciano Rangel Júnior (PSB), de que uma autoridade política da cidade seria assassinada naquele fim de semana, conforme noticiou a Coluna Informe, na edição desta terça-feira.

O vereador também enviou ofício à delegacia pedindo proteção policial para todos os 11 parlamentares do município. Ele contou ter recebido a informação da 4ª Companhia da Polícia Militar da cidade, que teria tomado conhecimento da ameaça por meio de denúncia anônima. “Na noite da última sexta-feira me encontrei com o tenente Toledo, comandante da 4ª Companhia e ele me informou que no fim de semana um político da cidade seria assassinado. É uma ameaça genérica. Não foi dito quem seria assassinado nem quem mataria. Pedi para a Polícia Civil investigar”, contou Rangel.

O delegado disse que no mesmo dia pediu ajuda à PM para reforçar o policiamento no centro da cidade e nas proximidades da residência dos vereadores. “Agora vou ouvir os demais parlamentares e se for necessário, instaurar um inquérito”, informou Marcelo Maia.

O comandante do 12º BPM (Niterói) – onde a 4ª Companhia é vinculada – tenente coronel Paulo Henrique, declarou que acredita que a ameaça não passe de um boato e que irá aguardar o andamento das investigações da Polícia Civil para reforçar a segurança na Câmara Municipal. O efetivo da PM em Marica é de 100 homens.

O prefeito Washington Siqueira, o Quaquá, viajou nesta terça-feira para Brasília (DF) para visitar ministérios em busca de recursos para o município. Através de sua assessoria, disse que já tem sua equipe de seguranças, mas pediu para o seu secretariado ficar alerta. Ele retorna nesta quinta-feira à cidade.

Em 16 de agosto de 2008 o carro de Luciano Rangel fora alvejado com seis tiros no bairro de São José do Imbassaí, onde participava de reunião. Na ocasião, pedira a um amigo para comprar bebidas e este usara o carro do parlamentar. O amigo nada sofreu. Rangel acredita que os tiros eram para ele.

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