quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Ataques a “liberdade de expressão” põe em risco todas as liberdades

Sou identificado com a lógica da direita, sobretudo quando a conversa é Economia. Todavia, consigo enxergar que os anos de chumbo realmente foram "anos de chumbo". Jornais foram fechados, jornalistas foram perseguidos e mortos. À época, divergir da "caserna" resultava em prisão e muitos foram aniquilados por isso. É história e não deveria se repetir. Com preocupação eu vejo no Brasil de hoje movimentos políticos similares aos que ocorreram nos anos 1960. A narrativa da época era que “precisavam frear o comunismo”.

Atualmente vejo novamente perseguição, mas promovida por identificados com a ideologia de esquerda. Assim como nos anos 1960, eu estou vendo narrativas enxergadas como fatos, suposições tratadas como acontecimentos, suspeitas julgadas como ato consumado...

O mais grave é o ataque às liberdades, sendo a principal vítima a liberdade de expressão, que está sim em risco. As redes do grupo Meta, por exemplo, já estão sendo controladas e não é de agora. Como já escrevi acima, nos anos 60, a narrativa para justificar a perseguição era "combater comunistas". Hoje, usa-se também narrativa do "combater os fascistas e impedir discurso de ódio".

Eu sei que é uma discussão pra mais de metro e não tenho nenhuma pretensão de convencer ou atacar ninguém que diverge do meu entendimento e opinião. Desejo apenas introduzir mais uma opinião aproveitando o pouco de "liberdade" que ainda temos.

Para o amigo leitor entender a gravidade dos fatos, a última vez que postei, no Facebook e no Instagram, uma reflexão similar a essa (sou sempre respeitoso com as opiniões diferentes), a Meta deflagrou uma série de verificações em meus perfis sob o argumento de que "eu era um robô". O tempo todo eu era questionado, certamente por um robô, se "realmente eu queria postar aquele conteúdo e se eu não me preocupava com futuras sanções as minhas contas nas redes sociais".

Na condição de profissional de Comunicação muito me preocupa os taques as liberdades, a censura que gradativamente vai sendo imposta a opiniões e pensamentos divergentes (como vimos no passado) e o uso de narrativas para justificar movimentos jurídicos a meu ver nada razoáveis. Com incredulidade vejo colegas jornalistas apoiando regulação de redes sociais, censura e ações afins... Parece que realmente vivemos tempos estranhos. Vamos em frente! #flavioazevedo

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