sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Campanha eleitoral deveria acontecer todo ano

É uma pena que a campanha eleitoral aconteça somente de dois em dois anos! Aliás, dos dois períodos, a corrida pelas prefeituras é sempre a mais empolgante. Tirando os exemplos que conseguimos extrair para usar como ilustração de que a Saúde Mental das pessoas está fragilizada, ainda tem a questão dos empregos gerados e a presença dos políticos nas ruas, nos bairros, o que é surpreendente.

Estou críticas a questão das bandeiras. Já critiquei isso também. Atualmente eu vejo com muito bons olhos a contratação dessas pessoas. Todos os dias quando vou para rádio, localizada no Basílio, a partir do haras (atrás do posto da PRF) eu me deparo com um paredão de bandeiras. Hoje, por exemplo, contei mais de 30 pessoas ali trabalhando.

Observei o perfil de cada indivíduo ali. Tenho certeza que essas pessoas, a maioria mulheres, estavam em casa de bobeira precisando de dinheiro para pagar uma conta, comprar alguma coisa para os filhos, comprar um mimo para elas e esse dinheirinho vai ajuda muito! Prezados candidatos, contratem mais pessoas! Coloquem mais bandeiras nas ruas! Essa grana, inclusive, fortalece a Economia local.

Um amigo me disse discordar dessa gente segurando bandeira, “porque a pessoa não é contratada exatamente para segurar a bandeira”. Segundo ele o contratante quer aproveitar a oportunidade para encabrestar o voto daquele trabalhador. Segundo ele “trata-se apenas de um método distinto de compra de voto”. Gente... No meu entendimento, quem decidiu vender o voto fará isso independentemente de segurar bandeira. Então deixa o pessoal trabalhar! Quem não entende do processo, por favor, não atrapalhe o negócio dos outros.

O mais interessante nessa época, porém, é ver os políticos na rua. Os caras estão debatendo questões do dia-a-dia, visitando gente, dando sugestões, contando mentiras, recebendo críticas com sorriso (amarelo, é claro), defendendo ideias... Isso é sensacional! Deixa claro que todo político sabe ser próximo do povo! Alguns são mais intensos, outros mais tímidos, mas estão todos lá garimpando voto! Definitivamente eu acabei de crer que não fazem isso (estar perto do povo) durante três anos e meio por pura preguiça!

Para nossa sorte, sobretudo de quem trabalha com análise de comportamento, o período eleitoral chega a cada dois anos para provar que a classe política sabe sim estar próxima do povo e sabe sim ser o povo detentor do bem mais precioso que ele precisa para seguir no mandato, o voto.

Olhando tudo isso eu lamento muito não termos eleição todos os anos. Penso que se a eleição tivesse caráter anual, em cerca de 20 anos as práticas e entendimentos, tanto dos políticos quanto dos eleitores, a respeito desse processo; seriam bem diferentes e muito mais republicanos. Mas como a eleição municipal – que desperta sempre maior interesse das pessoas – acontece de quatro em quatro anos, o processo de assimilação das lições contidas nesse exercício demoram muito mais a ser compreendidos. Mas sigo acreditando, como diz a canção da banda Jota Quest, num “futuro bom”. Vamos em frente! #flavioazevedo

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