O técnico Abel Braga, que vai comandar o Fluminense nessa temporada, tem uma máxima que me incomoda. Segundo Abelão, “o torcedor é soberano”, por isso é preciso aturar quando ele enche o saco. Discordo com veemência do professor Abel. O torcedor é o elemento mais chato em toda e qualquer disputa. Há quem diga que o torcedor tem que ser respeitado, porque paga ingresso e porque o ato de torcer envolve paixão. Balela! É em nome da paixão que maridos e companheiros broxas agridem suas esposas e companheiras.
No caso do Fluminense, salta aos olhos o espírito corneteiro diante das contratações para temporada 2022. Parte do choramingo se dá porque torcedor não entende nada do assunto ou simplesmente por conta do fenômeno “a grama do vizinho é sempre mais verde”, comportamento bem brasileiro.
O pior de tudo é que essas deformidades existenciais não podem ser criticadas com a firmeza que merecem, porque em algum momento virou regra que é preciso ter cuidado com a verdade, porque há mimizentos e melindrosos que se ofendem com verdades.
O fato é que seja no Futebol ou na vida, a verdade está em descrédito. Atualmente é melhor enganar para parecer bonzinho que ser verdadeiro e gerar desconforto. Vamos em frente! #flavioazevedo
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