Uma certeza existe: o Corona Vírus se assenhora de indivíduos com problemas de Saúde que podem ser perceptíveis ou não. Algumas pessoas sequer sabiam que tinha determinada doença e acabaram sendo excelentes receptivo para o Corona Virus. “Juventude” e “histórico de atleta” só funciona quando o infectado não tem problemas de saúde crônicos, às vezes nunca percebidos.
Os debates a respeito da pandemia ganharam ares filosóficos, políticos, comerciais, corporativos, comportamentais, institucionais, ingressaram na esfera das Relações Internacionais. Todavia, de Saúde mesmo ninguém fala. É nítido que a pergunta “por que o Corona Vírus achou tanta gente doente para infectar?” não está na pauta. Aliás, não vai entrar na pauta e não queremos pautar esse tema, porque as respostas são duras e não estamos preparados para elas.
Diante de tanta gente doente, tantas pessoas que por sua condição de saúde está exposta ao cruel Corona Vírus, onde falhamos? A Saúde Pública falhou, a medicina falhou ou nós estamos escolhendo comer e beber um monte de porcarias que estão violentando nossa Saúde em longo prazo? Reportagens e programas TV falando o dia todo a respeito disso nós temos? Rádio, TV e Internet o dia alertando que “somos o que comemos”, tem?
A recomendação de sol, ar puro, atividade física, sem que por trás disso exista interesse comercial, é pauta na grande mídia? Campanhas para que as pessoas não percam noite de sono, não usem drogas (lícitas, ilícitas e medicamentos) tem por aí? Aquele noticiário que parece querer fazer uma lavagem cerebral nas pessoas, mas recomendando equilíbrio emocional, menos ansiedade e teimosia, rola em algum lugar?
A dura realidade é que essa quantidade de gente com comorbidades que atuam como receptivo para o Corona Vírus está aí porque há cerca de um século estamos comendo mal, bebendo mal, dormindo mal e usando produtos e substâncias que lentamente envenenam o corpo e destroem a resistência e células de defesa do organismo.
Essa conclusão deveria ser o principal ponto de partida dos debates a respeito do combate ao Corona Vírus e demais doenças, mas não queremos abrir mão do fast-food, da comida pronta, das frituras, dos enlatados, dos embutidos, dos industrializados, do fermentado, do alcoólico etc. Por outro lado, é claro que a indústria da publicidade e seus clientes que oferecem esse monte de porcaria para nosso consumo, não desejam que tenhamos essa percepção.
Diante desse cenário “negacionista” (termo da moda) o melhor a fazer é discutir vacina, cloroquina e temas dos quais 99% da população não entende patavina. Tudo isso acaba tornando a arte de “ir em frente” uma tarefa árdua e muito difícil. #flavioazevedo
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