Flávio Azevedo
Dias atrás o
comentarista Arnaldo Jabor comentou que os integrantes do Partido dos
Trabalhadores sofrem da “síndrome de consciência limpa”. Ele destaca as
declarações de Rui Falcão, presidente do PT, para quem todas as críticas que o
governo federal tem recebido não passam de armação da mídia conservadora e
daqueles que não se conformam com a vitória da presidente Dilma Rousseff, nas
últimas eleições. Segue essa linha de pensamento o ex-presidente Lula.
O raciocínio do
comentarista cabe como uma luva para alguns políticos riobonitenses, um grupo
que Jabor classifica como “gente que mente de numa boa e de cara limpa”. Assim
como o “mensalão” e o “petrolão” são negados por petistas, e segundo os grupos
políticos ligados ao PT, essas histórias não passam de imaginação de alguns
setores, em Rio Bonito os desatinos do governo municipal também são
classificados por muitos integrantes do governo como uma armação daqueles que
discordam do jeito de governar da mandatária, que nitidamente sofre com a
“ilusão da consciência limpa”.
A suposta consciência
limpa tem a pretensão de justificar ações equivocadas, atos falhos, iniciativas
repreensíveis, decisões condenáveis, práticas ultrapassadas, posturas de cunho
conservador, ausência de dialogo, perseguição de desafetos, centralização de
poder e a eterna dificuldade de ouvir críticas, reprovações e até sugestões que
representem deixar de lado a zona de conforto.
Na verdade, nós
estamos analisando um grupo de indivíduos que não respeita a opinião pública e
acaba rotulando quem reclama como “revoltoso”, numa tentativa explícita de
desqualificar as críticas. A verdade que não querem enxergar é que a gestão
municipal está perdida, errando muito, agindo como se Rio Bonito fosse uma
propriedade privada e abusando do artifício de vigiar, perseguir e punir.
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