Flávio
Azevedo
A imagem que satiriza a Operação Lava Jato e nomes ligados a Rio Bonito que aparecem nos
noticiários envolvendo esse assunto estão dando o que falar.
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A figura
que você está vendo está gerando um monte de comentário nas mídias sociais e
nas principais rodas de conversa de Rio Bonito e Região. A montagem, assinada
pelo meu irmão, James Azevedo, meu sócio no jornal O Tempo, está dando o que
falar. Diante disso, algumas ponderações, além dos cumprimentos ao meu irmão, tornam-se
inevitáveis e indispensáveis:
1 – É bom
diferenciar aqueles que não se agradaram por uma simples questão de gosto; dos
que não se agradaram, como bem escreveu Nadelson
Costa Nogueira Junior (no Facebook), por uma questão de “devoção” a um dos personagens
retratados na imagem;
2 – Virgínia Borges (no Facebook), acertou em cheio: qualquer
mídia, além de noticiar e informar, ela tem que gerar lucro, porque ela é uma
empresa. Como estamos falando de uma mídia que é distribuída gratuitamente por
ter sido custeada pelos seus colaboradores, digamos que essa edição vendeu
muito bem, chamou atenção e os seus anunciantes tiveram excelente visibilidade;
3 – A aula
sobre traços, charge e caricatura que o nosso Saulo
Santiago (no Facebook), acaba de oferecer foi espetacular, assim como a análise
jurídica feita por Nadelson (no Facebook). Vocês foram precisos;
4 – Saber
que devotos não ficaram satisfeitos, como acontece nos casos dos apelidos, nos
força a pensar em outras charges para continuar incomodando, e logicamente,
vendendo;
5 – Quanto
a pendengas judiciais, caso isso ocorra, nós iremos transformar cada passo da
referida pendenga num constante noticiário. O desenrolar do caso será noticiado
passo a passo, e sempre trazendo, é claro, a imagem que gerou o imbróglio;
6 –
Curiosidade: tenho visto achando muita graça dessa montagem, um monte de gente
que ficava zangada quando produzíamos esse tipo de arte com o prefeito
Mandiocão. Por outro lado, eu tenho encontrado descontente, um monte de gente
que aplaudia quando retratávamos o ex-prefeito Mandiocão em artes semelhantes;
7 – A arte
serviu para noticiar o fato, inclusive, para aqueles que não prestam atenção no
noticiário político ou para aqueles que ainda não haviam se inteirado da
situação;
8 – Ao
contrário de boa parte daqueles que integram o governo, nós aceitamos as
críticas direcionadas ao que nós produzimos. Aliás, como defensores da
liberdade de expressão, nós entendemos que todos têm o direito de elogiar,
criticar e até sugerir novas artes e/ou montagens.
Para
finalizar, uma historinha: meses atrás, alguém muito sabido, logicamente, do
governo; andou circulando uma montagem me comparando ao personagem “Téo
Pereira”, da novela Império (até eu achei engraçado!). A minha filha recebeu a
imagem de uma coleguinha por WhatsApp. Com a montagem em mãos ela me perguntou:
“papai, onde você encontrou o homem da novela?”. Dei uma gargalhada, sentei com
ela e expliquei do que se tratava. Os meus amigos e familiares ficaram
indignados e eu os alertei que por ser uma pessoa pública, eu estou exposto a
esse tipo de coisa.
Conclusão:
o dia em que eu não quiser ficar exposto, eu volto a aplicar injeção e exercer
a função de técnico de enfermagem, que eu curto muito. Aos que não quiserem ser
alvo desse tipo de situação, a minha recomendação é similar, deixem a vida
pública. Cresci ouvindo o meu saudoso pai dizendo o seguinte adágio popular:
“quem não pode com mandinga não carrega patuá”!
Abraço
amigos!
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