Flávio
Azevedo
As ruínas da pousada Relicário, em Braçanã são belíssimas opções de Turismo. |
Atenção
para a manchete do Jornal Nacional desse sábado (06/06): “Turismo religioso
cresce em todo Brasil”. Eu quero dizer aos meus seguidores, que eu já conversei
sobre esse tema com inúmeras lideranças da nossa cidade. Aproveito a ocasião
para afirmar que essa modalidade de turismo pode ser muito bem explorada em Rio
Bonito. Também devo lembrar que, hoje, nós temos uma Secretaria de Turismo, mas
que não atua como deveria e precisamos.
Veja
o que nós temos:
A igreja de Santana, em Basílio, que é
tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN);
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, um santuário de
adoração perpétua. Uma igreja com quase 300 anos de história;
As celebrações no Monte da Colina da Primavera, sem incentivos
já recebem inúmeros visitantes de várias cidades da nossa região. Já pensou se
receber os devidos estímulos?
O Parque da Caixa D’Água, além da sua beleza e carga histórica,
tem um potencial muito interessante para receber peças teatrais (lembram-se da inesquecível
“Paixão de Cristo”?). Aliás, por lá temos a imagem de uma santinha, que pode
receber uma capelinha e entrar nesse roteiro;
As ruínas da pousada Relicário, em Braçanã...
E muito mais!
Hoje, nós também temos muita gente se queixando de crise e
falta de dinheiro, mas as oportunidades de movimentar a economia local,
incentivar a classe empresarial, estimular o setor hoteleiro; otimizar os
nossos restaurantes e setor de prestação de serviços estão diante de nós.
E vou dizer o que não temos. Nós não temos lideranças política
que tenha credibilidade para capitanear esse projeto e que tenha vontade de
fazer. Não temos pessoas que amem Rio Bonito e tenham como foco o crescimento e
o desenvolvimento da cidade de maneira sustentável. Não temos iniciativas e
políticas públicas nessa direção, porque a maior parte daqueles que nos governam
não querem sair da zona de conforto.
Penso que isso seria muito mais interessante estimular o “Turismo
Religioso” do que ficar cobrando um suposto “pedágio” por espaços do Condomínio
Industrial. Aliás, esse é o tema das principais rodas de papo da cidade essa
semana, sobretudo se a tal roda for formada por empresários.
A classe política riobonitense me lembra daquele
cachorro que fica tentando morder a ponta do próprio rabo.
#riobonitopedesocorro
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