Flávio Azevedo
Um encontro acalorado e polêmico, entre o prefeito José Luiz Antunes (PP) e a direção do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb); marcou a entrega do repasse da Prefeitura ao Instituto. O encontro aconteceu na manhã dessa segunda-feira (12/06) e foi acompanhado de perto por um bom grupo de aposentados e pensionistas, que seguem sem perspectiva de ver regularizada a situação dos seus pagamentos. Na última sexta-feira (09/06), a Prefeitura anunciou a entrega dos valores em suas mídias eletrônicas e convocou os servidores a marcarem presença.
Acompanhado de parte do seu staff, o prefeito pretendia reforçar seu capital político e ainda jogar a opinião pública e os servidores inativos contra a direção do Iprevirb. O tiro, porém, saiu pela culatra, uma vez que o prefeito não conseguiu explicar porque ainda não pagou os cerca de R$ 3,6 milhões que a Prefeitura deve o Iprevirb e tão pouco deu prazos para que o pagamento fosse efetuado. Além disso, demonstrou desconhecer o acordo que a Prefeitura firmou, através dos seus auxiliares, com representantes do Iprevirb, diante do Ministério Público.
É flagrante a tentativa do prefeito de posar de novato a frente do município. Todavia essa é uma estratégia sem sentido, porque ele está no primeiro ano do seu quarto mandato, o que torna o chefe do Executivo um político experimentado no que tange a Rio Bonito e seus problemas. A irresponsabilidade da ex-prefeita é flagrante (só não percebe quem é puxa saco), a gestão desastrosa da ex-prefeita no quadriênio 2013/2016 salta aos olhos, mas isso não pode ser usado como moleta pelo atual gestor, que conhecia a precariedade que atingia o município.
Outra postura reprovável é o corpo mole para saudar as dívidas que a Prefeitura tem com servidores que trabalharam na gestão anterior e ainda não receberam dezembro de 2016. Não é segredo para ninguém que Rio Bonito era uma terra arrasada quando atual prefeito assumiu, mas isso não justifica empurrar com a barriga compromissos não cumpridos pela ex-prefeita.
Acusar o Iprevirb de estar sendo gerenciado por um grupo mafioso é fácil, mas não justifica a falta de repasses ao Instituto. Não dialogar com a diretoria do Instituto e se recusar a acertar três repasses não efetuados em 2016 (outubro, novembro e 13º salário) pode ser entendido como crime de responsabilidade. É nesse cenário que a reunião prosseguiu e como já era esperado nada resolveu a favor do servidor inativo.
Acompanhado de parte do seu staff, o prefeito pretendia reforçar seu capital político e ainda jogar a opinião pública e os servidores inativos contra a direção do Iprevirb. O tiro, porém, saiu pela culatra, uma vez que o prefeito não conseguiu explicar porque ainda não pagou os cerca de R$ 3,6 milhões que a Prefeitura deve o Iprevirb e tão pouco deu prazos para que o pagamento fosse efetuado. Além disso, demonstrou desconhecer o acordo que a Prefeitura firmou, através dos seus auxiliares, com representantes do Iprevirb, diante do Ministério Público.
Outra postura reprovável é o corpo mole para saudar as dívidas que a Prefeitura tem com servidores que trabalharam na gestão anterior e ainda não receberam dezembro de 2016. Não é segredo para ninguém que Rio Bonito era uma terra arrasada quando atual prefeito assumiu, mas isso não justifica empurrar com a barriga compromissos não cumpridos pela ex-prefeita.
Acusar o Iprevirb de estar sendo gerenciado por um grupo mafioso é fácil, mas não justifica a falta de repasses ao Instituto. Não dialogar com a diretoria do Instituto e se recusar a acertar três repasses não efetuados em 2016 (outubro, novembro e 13º salário) pode ser entendido como crime de responsabilidade. É nesse cenário que a reunião prosseguiu e como já era esperado nada resolveu a favor do servidor inativo.
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