Flávio Azevedo
Noite de quinta-feira (03/11), por volta das 21h30min, próximo a Oficina Serra do Sambê, dois elementos numa moto de placa e modelo não anotados assaltaram a minha prima, que chegava do colégio. Eles passaram por ela próximo ao Condomínio Chalé e entraram na rua do condomínio (Rua Nelson Brandão). Ela continuou subindo a ladeira. Próximo a oficina Serra do Sambê, os dois elementos voltaram a passar por ela. Quando a prima estava em frente ao nº 368, eles pararam a moto perto da oficina. De acordo com ela, um dos elementos tirou o capacete, foi atrás dela e disse: “joga o celular e corre!”. Como ela estava com fone de ouvido, ela não entendeu e continuou subindo. O marginal gritou novamente e mais alto: “tá doida, você quer morrer? Joga o celular e corre!”.
A prima percebeu que era com ela, parou e com o telefone na mão disse “pelo amor de Deus, não faz isso!". O ladrão perguntou novamente se ela “queria morrer”, pegou o celular das mãos dela e ordenou que ela corresse. Tudo isso às 21h30min. Analisando o relato da prima dá para perceber que os marginais estavam circulando pelo bairro procurando uma vítima. Ao ver uma mulher, desacompanhada, entenderam ser a vítima apropriada.
Aí eu pergunto: se essas pragas tomarem um tiro na cara, certamente vai aparecer um monte de defensores dos direitos humanos para dizer que “esse não é caminho”, que “não é assim que se resolve”, que essas desgraças “são vítimas de políticos corruptos e de um país desigual” e aquele monte de baboseira que se diz para mascarar um fato: “essa gente é ruim, são vagabundos que não querem trabalhar e vivem de roubar o que é dos outros”.
Eu digo que essas desculpas de cunho social não colam, porque a minha prima e eu somos nascidos e criados na Serra do Sambê. Somos filhos de família pobre e quando crianças poucas oportunidades nós tivemos na vida. Aliás, nós tínhamos todas as desculpas para virarmos “tralha”, mas isso não aconteceu. Graças a Deus somos pessoas de bem. Quem quiser espernear que esperneie, mas um tiro na cara desses vagabundos e todos que vivem de roubar o que é dos outros é pouco.
Já há algum tempo eu venho dizendo que diante da inoperância do Estado – eu não estou falando de Polícia – o cidadão de bem terá que deixar o preconceito de lado e se armar para queimar essas pragas e diminuir um pouco o volume dessas moscas e que infectam a sociedade. Quem não gostou do meu pensamento eu deixo uma sugestão: “adote o bandido, leve o marginal para casa e coloque para dormir com os seus filhos”!
Aproveito para destacar que às 19h dessa sexta-feira (04/11), o auditório da Faculdade Cenecista de Rio Bonito (Facerb) recebe a reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), onde assuntos dessa natureza serão debatidos. Já conhecemos a lógica da falta de efetivo policial em nossa cidade, a realidade das dívidas que o Estado tem com os nossos policiais, sabemos da falta de monitoramento nas ruas do nosso município, mas precisamos discutir o que nós quanto sociedade iremos fazer contra a criminalidade, sobretudo quando se percebe que boa parte da vagabundagem presente em nosso território é importada, fenômeno que se dá pela ineficiência dessa “gestão Peter Pan” que aí está (vivem na Terra do Nunca, ou seja, nunca podem fazer nada) #flavioazevedo
Entendo a sua revolta mas fazer justiça com as próprias mãos é muito complexo e perigoso. Nós, pessoas do bem, temos muito o que perder, entre outras coisas a nossa paz interior e nossa comunhão com Deus. Entretanto não o julgo por expressar de forma tão clara a sua revolta e indignação. O fato é, precisamos fazer algo, não podemos continuar reféns desses marginais e da inoperância do poder público. Creio que seu desabafo possa ser o primeiro passo para muitas reflexões sobre o que podemos fazer como pessoas do bem.
ResponderExcluirBoas palavras! Obrigado! Flávio Azevedo
ExcluirPassem a fazer o uso do disk denúncia e 190. Garanto que ao denunciar o tráfico próximo a sua residência e elementos suspeitos na localidade. Já seria muito bom.
ResponderExcluirMichael, o autor dessa proeza não é ninguém ligado ao tráfico do bairro. Isso realização de vagabundo de fora e que precisa ser varrido com urgência. É importante denunciar sim e poucos fazem isso, mas esse fato especificamente é arte de espertinhos de outra cidade e não do tráfico local!
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