Flávio Azevedo
Há alguns anos eu venho apontando o desamparo do morador do
interior de Rio Bonito no quesito Segurança. Regularmente propriedades rurais
são assaltadas e nem sempre o Registro é feito, porque as pessoas tem medo. O
deputado estadual, Paulo Melo, que tem um sítio em Lavras, é um dos que já teve
a sua propriedade visitada por esses ladrões. A polícia já prendeu várias
quadrilhas especializadas nessa modalidade de crime. Mas se a Polícia trabalha,
as autoridades políticas estão inertes e preferem culpar a mídia e parte da
população pelo que está acontecendo.
No último sábado (07/05), por exemplo, uma espécie de
“arrastão” aconteceu na localidade da Viçosa. Segundo fontes, um conjunto de
casas foi visitada por marginais, pessoas foram machucadas (tem gente
hospitalizada), mas a Polícia Militar foi avisada, compareceu, atuou e até onde
eu sei os ladrões foram presos.
Esse caso retrata com precisão o que há anos eu tenho dito. O
efetivo policial em Rio Bonito é pequeno, mas os que atuam por aqui não fogem a
luta. Não se pode culpar a Polícia pela insegurança, quando as iniciativas que
se esperam devem partir do agente político, que deveria usar a influência e o
cargo que ocupa para buscar melhorias. Entretanto, eles preferem seguir com a
ladainha de que "a cidade está uma maravilha e que a mídia está alarmando
a população".
Algumas perguntas para a
reflexão:
*Interessa a quem a insegurança?
*Por que ela aumenta em período eleitoral?
*Quem lucra com a vagabundagem?
*Por que os marginais, quando são presos, são liberados antes
dos policiais que os prenderam?
*Você sabia que Rio Bonito é uma das poucas cidades do
Brasil, onde o índice de uso de cocaína é muito maior que o de maconha? O que
significa isso? Você sabia que a cocaína é uma droga muito mais cara que a
maconha? O que essa liderança riobonitense no consumo de cocaína sinaliza para
você?
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