quarta-feira, 18 de maio de 2016

Nos despedimos hoje de José Vasconcellos

Num dos jantares do Rotary Clube de Itaboraí, onde eu sempre era recepcionado por José Vasconcellos.
Nessa quarta-feira (18/05), nós sepultamos uma pessoa que aprendi a admirar! José Vasconcellos Cordeiro, meu sogro. Veterinário aposentado, ele sai de cena aos 75 anos, deixando um casal de filhos e três netas. Conversar com Vasconcellos, como era conhecido, era sempre a certeza de um bom papo sobre política, futebol e culinária. Rotariano e apaixonado por essa organização, ele é um dos fundadores do Rotary da cidade de Itaboraí, onde ocupou todos os cargos da instituição por quase 50 anos.

Vascaíno apaixonado, ele tinha como hobby a dança, gostava de uma cerveja bem gelada e adorava futebol. Embora nunca tenha concorrido a nenhum cargo eletivo, era um político nato e acompanhava atentamente a política nacional. Leitor assíduo do jornal O Globo, ele sempre dizia que preferia o noticiário impresso. Inteligente, perspicaz, era do tipo tranquilo e não dado ao stress. Sempre que se via em meio a uma confusão, a primeira palavra que surgia de Vasconcellos era “Caaalma!”. Era um sujeito muito educado e que sabia se portar como poucos.

Convivi com Vasconcellos por três anos, tempo que me permitiu conhecer um pouco da sua história. Mineiro de Visconde do Rio Branco, ele chegou a Rio Bonito na segunda metade dos anos 60 como representante do Ministério da Agricultura. Logo se tornou o veterinário mais importante da Região. Fazendas de Magé até Macaé estavam sob a sua responsabilidade. Chefiou esse setor por vários anos e ganhou o respeito de todos os pecuaristas estabelecidos no trecho que estava sob a sua responsabilidade. Encerrou as suas atividades como servidor federal nos anos 90.

O prestígio, o respeito e, sobretudo, o bom trânsito que tinha em órgãos estaduais e federais foram os motivadores que levaram Vasconcellos a ser convidado pelo amigo e então secretário municipal de Meio Ambiente de Tanguá, Cesário Paulo Honório de Oliveira, a chefiar a Vigilância Sanitária do recém-fundado município. Vasconcellos me contou que ele criou todos os protocolos de funcionamento da Vigilância Sanitária de Tanguá, dizia que sempre teve liberdade para executar as suas funções e narrava histórias interessantes sobre as atividades que desempenhou durante os oito anos da gestão Jaílson Cardoso.

Que descanse em paz e que Deus nos dê o consolo e conforto diante dessa perda!

Nenhum comentário:

Postar um comentário