Flávio Azevedo
Por volta da meia noite dessa
segunda-feira (11/04), dois homens assaltaram o Posto Gatão, as margens da BR –
101, ao lado do Bob’s. Segundo as nossas fontes, os ladrões levaram cerca de R$
300,00 do frentista. Os marginais, um moreno com rosto cheio de espinha; e um
branco que portava uma mochila da marca Wilson; estavam de capacetes pretos; e
trafegavam numa motocicleta, modelo CG, cor vermelha; e placa não anotada.
Existe a suspeita de que sejam os mesmos ladrões que assaltaram uma padaria do
Boqueirão também nessa segunda-feira (11), no período da tarde.
A nossa reportagem recomenda a
população que os crimes não deixem de ser registrados, porque embora seja
evidente a crescente violência em Rio Bonito e Região, alguns setores da
Segurança seguem afirmando não serem verdadeiros esses fatos, simplesmente
porque não existe registro na Delegacia. Sem o registro, os seguidos crimes estão
sendo tipificados como “boatos”. É importante destacar que a Secretaria de
Segurança do Estado trabalha com números e sem as ocorrências o entendimento do
Estado é que “Rio Bonito é uma tranquila cidade do interior”, cenário que já
não combina mais com a “Cidade Risonha”.
Aproveitamos a oportunidade para deixar
algumas perguntas reflexivas:
*Por que a população prefere não registrar
as ocorrências?
*A população tem medo de quem? Dos
marginais ou da polícia, por quê?
*Os crimes não são registrados por covardia,
conivência, insegurança, descrédito nas autoridades ou simplesmente um
desinteresse motivado pela sensação de “não vai adiantar nada?”
*Seria o longo tempo de espera para fazer
o registro, uma das razões para a vítima preferir não ir até a Delegacia?
*O acolhimento dispensado às vítimas, por
vezes tratada com tanta rispidez que ela acaba ficando ainda mais constrangida,
também contribui para que os Registros de Ocorrências não sejam feitos?
*Esses questionamentos são analisados
pelas autoridades de Segurança?
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