Flávio Azevedo
Aos amigos que estão me perguntando
sobre uma tragédia familiar que ocorreu na noite dessa sexta-feira (04/09), na
Bela Vista, em Rio Bonito, infelizmente, é fato. Segundo informações dos
vizinhos e pessoas próximas, o padrasto encontrou o enteado agredindo a mãe. O
jovem seria usuário de drogas e a recusa da mãe em oferecer dinheiro,
provavelmente para ele comprar mais drogas, seria a razão da agressão.
O padrasto foi defender a mulher. Iniciou
se uma luta entre o enteado
e o padrasto. Munido de uma foice, o padrasto desferiu golpes no jovem. Um dos
golpes teria atingido o braço do enteado e o outro a cabeça (o golpe fatal).
Alguns vizinhos que estiveram no local disseram que encontraram o jovem, que é
conhecido como Tartaruga, ainda agonizando.
Não estamos aqui para julgar, mas não
podemos nos furtar de tocar no assunto das drogas, essa desgraça que tem
destruído famílias, encurtado vidas e aniquilado futuros. Até quando nós
seremos tolerantes com as drogas? Até quando vamos fazer cara de paisagem
diante dessa desgraça? Que tal parar de olhas o filhos dos outros e observar os
hábitos dos nossos filhos? As pessoas devem ser amadas, abraçadas, mas os atos
precisam ser corrigidos e mudados.
Aos pais, às mães, aos tios e tias,
padrastos e madrastas; avós, irmãos, filhos, sobrinhos... Se alguém próximo de
vocês sofre com o flagelo das drogas, por favor, ajude! Não finja que você não
sabe ou não está vendo. Nos acostumamos com a lógica do “não é problema meu” e
do “eu não tenho nada com isso”... Esse tipo de postura nos faz pecar um dos
piores pecados: a omissão.
A droga, mesmo para quem não é
usuário, é problema nosso, pois os seus efeitos atingem a todos nós. Diante de reflexões
dessa natureza é comum encontrarmos argumentações de cunho libertário e anárquico,
que defendem o uso das drogas. Acrescento que defende essa desgraça, o usuário
de drogas, quem lucra com elas ou quem acha interessante apoiar para causar
polêmica. Pensemos nisso!
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