Flávio Azevedo
Amigos, independente do nosso
posicionamento partidário e visão do momento político de Rio Bonito, nós não
podemos deixar de cumprimentar os alunos da rede municipal, profissionais de
Educação e funcionários do município de maneira geral que estiveram no Centro
da cidade, na manhã dessa segunda-feira (07/09), para fazer acontecer a
solenidade pelo Dia da Independência. Também é interessante agradecer aos
riobonitenses, que por curiosidade sobre o que iria acontecer ou para
prestigiar os seus filhos que desfilaram, prestigiaram o desfile.
Aos puxa sacos, buchas e bobalhões, eu
aviso que o meu estarrecimento não é motivado pela realização do desfile cívico
escolar em celebração ao Dia da Independência, mas o cancelamento do evento que
deveria ser realizado em 7 de maio, em celebração ao aniversário de 169 anos de
emancipação politico-administrativa Rio Bonito.
O cancelamento do tradicional desfile
de sete de maio e a realização do desfile de sete de setembro, que há muito
tempo perdeu a sua tradição, nos permite acreditar que o cancelamento do evento
em maio foi estratégia política e tentativa de esvaziar o movimento dos
profissionais de Educação, que havia sido programado para aquela oportunidade.
Isso salta aos olhos, porque as
crianças continuam sem uniforme, os profissionais de Educação seguem insatisfeitos,
a popularidade da mandatária segue no padrão Dilma de qualidade (caindo), mas
nada disso impediu a realização do “Desfile da Independência”. A única
diferença é que em maio, os profissionais de Educação anunciaram manifestações,
início de greve e, hoje, não.
Não podemos permitir, porém, que o cenário
político conturbado que Rio Bonito atravessa e a administração pífia da nossa
cidade, nos impeçam de celebrar o Dia da Independência, nos impeçam de cumprimentar
os alunos e profissionais que estiveram, debaixo de chuva (vestidos de preto, de
branco ou de rosa), presentes no evento; e nos impeçam de agradecer a quem
compareceu.
Quanto a argumentação de simpatizantes do governo, de que os críticos são parasitas? Bem, já fazem cerca de 20 anos que concluí o curso técnico
de enfermagem, mas eu acho que a definição de “parasita” que eu estudei naquele
tempo não mudou. Até onde eu sei, “os “parasitas” são organismos que
vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua
sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro”. Vale lembrar
que todas as doenças infecciosas que atingem os seres vivos (animais e vegetais) são
causadas por um “parasita”, que por vezes suga o hospedeiro até a morte. Analisando
esse conceito cientifico sobre os “parasitas”, fica muito nítido quem realmente
são os verdadeiros “parasitas”.
#valorizeriobonito
#riobonitopedesocorro
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