Flávio Azevedo
Quando eu vejo a
Bíblia e a religião sendo usadas descaradamente para outros fins que não o da
salvação, eu me recordo do conselho de S. Paulo escrito no livro de Gálatas,
capitulo 6, verso 7. “... De Deus não se zomba, porque tudo que o homem semear,
isso também ceifará”. Mas por que estou
escrevendo isso? Eu explico.
“Os que confiam no
senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”.
Esse é o primeiro verso do Salmo 125.1. Dias atrás esse texto foi escrito numa
nota que pretendia tirar o foco de um assunto sério que está sendo amplamente
divulgado. Na verdade, o uso desse Salmo objetiva mostrar uma “aparência de
piedade”, quando nitidamente, como escreveu S. Paulo, se nega descaradamente a
eficácia dela (escrevi sobre isso dias atrás).
Já que a nota é um
convite a refletir sobre o livro de Salmo, eu convido você a meditar sobre o
texto de outro Salmo. No capítulo 1, versos 1 e 2, o salmista escreveu o
seguinte conselho: “Feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de
dia e de noite”.
Só esse trecho já
seria suficiente, mas o restante do capitulo dá um diagnóstico preciso da vida
do justo e do ímpio. Segundo o salmista, o JUSTO “será como a árvore plantada
junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas
não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ÍMPIOS; mas são
como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo,
nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho
dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”.
Encerro essa análise
com um conselho de Salomão que eu penso ser muito oportuno para todos nós, mas
principalmente para aqueles que tentam desfocar a natureza dos seus atos. Diz
assim: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos;
porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a
obra, e ATÉ TUDO O QUE ESTÁ ENCOBERTO, quer seja bom, quer seja mau
(Eclesiastes 12:13.14).
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