Flávio Azevedo
Tomo conhecimento, hoje (05/04), que uma professora, identificada como Rita, foi agredida por responsáveis de um aluno do Colégio Municipal Dr. Kingston de Souza Motta, no 2º Distrito. Eu concordo que essa situação é absurda e providênciasprecisam ser tomadas. Contudo, até quando os professores e profissionais de Educação, em geral, serão violentados com esse salário de fome que lhes é concedido? É por isso que não tem material humano para contratar. É preferível trabalhar no balcão daquela loja, não escutar desaforos e ainda ganhar uma comissão.
Eu também gostaria de questionar onde estão o Conselho Municipal de Educação e o Sindicato dos Servidores Municipais, que ainda não foram para rua divulgar essa violência silenciosa e perversa, que ocorre não é de hoje. Em toda rede sempre temos histórias dessa natureza.
É ridículo um profissional de Educação, alguém que cuida do futuro do nosso país, receber um salário mínimo! Se os pais não respeitam e, às vezes, agridem os educadores; as autoridades, a sua maneira, também violentam os referidos profissionais com esse salário indigno que lhes oferece.
Até quando vai ficar assim? Entra governo e sai governo e esse caso não é resolvido! Por favor, vamos respeitar os profissionais da Educação e, por que não, as nossas crianças!
É salutar salutar lembrar, ainda, que as nossas crianças não são filhos de finlandeses, dinamarqueses, suecos ou noruegueses. Eles são filhos de brasileiros e somente reproduzem aquilo que eles aprendem com as suas famílias. Nesse caso da professora Rita, volto a dizer, eu não sei exatamente o que ocorreu, mas fica muito nítido, pela ação dos responsáveis, que "o cavaco nunca cai longe do pau".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário