Flávio Azevedo
Navegando pelas redes sociais encontramos comentários e flexões de todas as espécies. Desde os mais razoáveis até os mais absurdos, a internet aceita tudo. Noto em algumas postagens certa impaciência e uma grande desmotivação do eleitorado, sobretudo entre os mais conscientes. Porém, diante do cenário político que se desenha diante de nós, essa postura é razoável e bem compreensível.
Entretanto, não podemos esquecer que não é por acaso que vereadores, prefeitos, governadores e integrantes de demais cargos eletivos estão ocupando os seus lugares. A verdade é que em algumas ocasiões esquecemos que esses senhores, e senhoras, foram eleitos com o nosso voto.
Vejo muita gente comentando que não existe sentido em fazer comentários nas redes sociais. Entretanto, para quem desconhece, eu ressalto que todos os grupos políticos da nossa cidade e região têm um agente de plantão acompanhando tudo que é escrito, pensado e abordado no Facebook e demais redes sociais. Às vezes, os próprios políticos e pessoas envolvidas na vida pública têm o seu perfil.
Por isso amigos, não se enganem... Não é tão infrutífero assim digitar, falar, reclamar e se expressar por aqui. No meu caso, por exemplo, é nítido o desconforto de alguns setores com as minhas colocações (sejam elas contrárias ou favoráveis). Eu afirmo que tenho conseguido, por conta da repercussão de algumas postagens, contribuir para que certas situações sejam mudadas.
Diante disso, eu não posso me furtar de comentar a questão de quem se cândida a vereador ou prefeito. Eu defendo a ideia de que a pessoa que está insatisfeita deve se candidatar para tentar fazer diferente. Nada é mais justo que isso! Você vai me perguntar: “e se for mais um?”. Simples, na próxima eleição vote em outro.
A verdade é que por sermos tremendamente frouxos, nós adquirimos o habito de criminalizar a política e não os nomes que criminalizam o setor. É mais cômodo agir como se fosse crime ser candidato, simplesmente porque o setor é povoado de tralhas. Esquecemos, porém, que a ausência das pessoas de bem na política contribui para manter as escórias no sistema.
Penso que podemos agir tentando mostrar aos nossos amigos que vender o voto é um crime contra nós mesmos. Penso que se cada um agir conversando com os seus amigos em família, na igreja, no trabalho, na escola e até nos momentos de lazer, será possível, como pregou Ghandi, fazer uma “revolução” silenciosa que vai frutificar nas urnas. Talvez, as mudanças almejadas não aconteçam agora, nessa eleição (7 de outubro de 2012), mas nas próximas com certeza acontecerá!
Por último, eu esclareço que não sou candidato nas próximas eleições, mas eu gosto de incentivar a renovação da política a partir do eleitor, porque a mudança está em nossas mãos, basta saber votar com responsabilidade e pensando sempre na coletividade.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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Prezado Flávio,
ResponderExcluirTambém acredito na mudança, por isso renovação sempre.Não podemos sustentar politicos com 4, 5 ou 6 mandatos.
A mudança pode acontecer basta vontade de mudar.
Abraços.