Flávio Azevedo
Em Tanguá, a coisa anda preta no Legislativo. A Câmara de Vereadores tem protagonizado cenas lamentáveis de troca de ‘gentilezas’ entre os parlamentares. Os debates de interesse do município deram lugar às trocas de insultos e agressões verbais. O clima entre os vereadores é péssimo e em alguns momentos os discursos chegam a um clima de tensão que preocupa. Caso não conhecêssemos a veia teatral dos nobres edis – isso acontece em todo Brasil –, nós apostaríamos que uma desgraça está próxima de acontecer.
Nos moldes do que aconteceu em Rio Bonito em 2011, fica muito nítido que o interesse pelo desenvolvimento de Tanguá, um dos municípios mais pobres do estado, está em último plano. Por outro lado, como acontece Brasil a fora, as pessoas que acompanham as sessões plenárias não representam o povo, que desconhece o que acontece na Casa.
Se os parlamentares não demonstram preocupação com o município, fica muito nítido que quase todos os espectadores das sessões estão ali torcendo para esse ou aquele lado e em nenhum momento pensam no município. A esperança é assegurar uma boquinha. Ou seja, mais uma vez prevalece o individualismo. A coletividade e o espírito público que se explodam!
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