Flávio Azevedo - Reflexões
Estou vendo muito palavrório a respeito do aumento das tarifas do Transporte Público em Rio Bonito! Geralmente reclamações RECHEADAS DE CINISMO e que estão longe de abordar o X da questão!
Na época da eleição (esse tempo está chegando), todo mundo quer vender o voto! Mas ele é comprado com que dinheiro? Não é segredo para ninguém que os recursos são provenientes de doaçõe$ de grandes empresas, entre elas a empresa de ônibus da cidade! Ou seja, a tarifa tem que ser aumentada para tirar esse prejuízo!
Na verdade, em alguns momentos, os empresários do setor e os políticos ficam reféns do povo. Acredita-se que são cedidos GRATUITAMENTE aos políticos, os ônibus que eles arranjam para atender aos pedidos de transporte de pessoas para sepultamentos, times de futebol e torcedores para jogos; comitivas para casamentos e aniversários; membros de igrejas para cultos em lugares distantes; entre outras coisas.
Será que esse empréstimo realmente é GRATUITO? E o desgaste do veículo + o dia do motorista? Quem paga essa conta? É bom saber, que essas empresas não fazem filantropia, e, de algum modo, precisam tirar o prejuízo! Já a população, sentada sobre o seu próprio cinismo, pratica com força o que eu chamo de "PILANTROPIA". E, detalhe: as exceções são raríssimas!
A renovação começa com o povo
Na semana da apresentação do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e da Unidade de Assistência de Alta Complexidade Oncológica (Unacon), no Hospital Regional Darcy Vargas (junho de 2011), o padre Eduardo Braga tinha escrito, no jornal Folha da Terra, um texto sobre Reavivamento. Foi-me concedida à palavra. Na ocasião, eu disse que esse “Reavivamento”, que está sendo esperado para a vida espiritual das pessoas, tem que transcender a esse plano.
Eu disse e continuo dizendo: "nós precisamos de “Reavivamento” em nossas concepções políticas (inclusive, na escolha dos nossos representantes), sociais, enfim... A nossa vida cidadã precisa ser reavivada com urgência"!
Comentei que em Rio Bonito todo mundo está pré-ocupado com alguma coisa, mas poucos estão realmente ocupados. Às vezes, a pré-ocupação não permite que a pessoa arregace as mangas e se ocupe de verdade em transformar a sociedade. Eu chamo isso de “Fenômeno Criança Esperança” (que a pessoa ajuda sem sair do sofá – faz doações por telefone).
O problema é que não é possível resolver tudo pelo telefone ou através de reclamações nas redes sociais. É preciso sair a campo! Um exemplo determinante é a “Primavera Árabe”, que derrubou ditaduras de meio século no Oriente Médio. A mobilização nasceu nas redes sociais, mas terminou nas praças e ruas. Estaríamos dispostos a copiar esse exemplo?
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