quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Já começou o processo de fritura e impeachment do ex-futuro-presidente Lula

Por Flávio Azevedo

O ex-futuro-presidente, Lula; sendo diplomado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes.
Em meio ao clima de Natal, a grande mídia noticia que o PSDB, partido importante na base de apoio à reeleição do ex-futuro-presidente, Lula; está insatisfeito com os rumos da política Econômica que vem sendo anunciada pelo PT para os próximos quatro anos. Agora que “a Inês é Morta”, Tucanos estariam arrependidos de terem se juntado ao PT para tirar o presidente Bolsonaro do poder.

Enquanto os brasileiros que não entendem de bastidor político acompanham as ditas manifestações “bolsonaristas” pelo país como se assistissem uma trama de Manoel Carlos; outros ainda comemoram a vitória de Lula; outros entendem como normal decisões desproporcionais do Supremo Tribunal Federal (STF), leia-se, Alexandre de Moraes; outros estão perdendo tempo com esse papo de "fraude nas urnas eletrônicas"; e muitos não estão nem aí para nada disso; o segundo ato desse plano começa a acontecer: o processo de fritura do ex-futuro-presidente, Lula; que terá caminhar igual ao que foi vivido por Dilma Rousseff.

Esse projeto que incautos e românticos dirão ser “teoria da conspiração” tem na trincheira de inteligência nomes como Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, entre tantas outras tradicionais figuras da política nacional. A ideia foi usar Lula como passaporte para retomada do poder. Essa moçada entendia que Lula seria o único quadro com alguma chance de vencer o presidente Bolsonaro. E aconteceu. 

Diante desse desafio e contando com a parceria valiosa da grande mídia e da Suprema Corte – não esqueça que Alexandre de Moraes foi nomeado por Michel Temer – Lula foi descondenado para disputar as eleições de 2022. Uma vez no poder e contando sempre com a valiosa parceria da mídia grande e da Suprema Corte, Lula será afastado da presidência para dar lugar a Geraldo Alckmin, repito, num desenrolar de fatos similares ao que aconteceu com a ex-presidente, Dilma.

Aqui abro um parêntese para frisar que os aliados de primeira hora do ex-futuro-presidente, Lula; têm tanta repulsa pelo ele quanto têm por Bolsonaro. Todavia, eles entenderam que o único caminho para assumir o país, tal qual fizeram com Dilma Rousseff, seria através do ex-futuro-presidente, Lula. Também vale destacar que tudo isso se baseia em negócios, manutenção de poder e enriquecimento dos seus atores. Esse papo bobo de ideologia só existe na cabeça de parte da população e dos jornalistas e artistas românticos.

Na condição de alguém que enxerga o bastidor político, eu consigo, inclusive, pensar que tudo isso está negociado com o ex-futuro-presidente, Lula; a quem foi feito uma oferta interessante nos seguintes termos: “ao invés de você terminar os seus dias na cadeia, te damos liberdade, você vence as eleições, mas nós assumimos o poder. Você não vai governar, mas receberá uma mesada e ficará em liberdade”.

Pensando no cenário de impeachment de Lula, eu entendo que essa tarefa é de mais fácil execução do que foi o processo de afastamento de Dilma Rousseff, uma vez que a composição da Câmara de Deputados e do Senado Federal em 2023, em sua maioria é de perfil liberal, foi eleita a sombra do presidente Bolsonaro e amparada pela ascensão da ideologia de direita. Quem venha 2023! Um ano que para muitos será de fortes emoções na política nacional, menos para mim que percebi tudo isso no dia que anunciaram Alckmin como vice na chapa de Lula! Vamos em frente! #flavioazevedo

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