Flávio Azevedo
Familiares e amigos, próximos ao corpo da vítima, aguardavam a chegada da perícia. A esquerda, o carro que atropelou Nélio. A direita, a bicicleta da vítima. |
Morreu vítima de um atropelamento por volta das 19h30min dessa quinta-feira (07/09), no Green Valley, o ajudante de caminhão, Nélio da Silva Soares, morador da Caixa D’Água. Ele foi atropelado pelo Fiat Siena, cor prata, placa KNZ 2632, de Rio Bonito. O carro era dirigido, segundo familiares da vítima que estavam no local do atropelamento, por um homem identificado como Alexandre. No momento que a nossa reportagem esteve no local, o motorista do Siena estava na 119ª DP, onde o caso foi registrado. O acidente aconteceu na Rua Liane Kleinsorgen Soares.
Para a nossa reportagem, a versão contada pelos familiares é de que Nélio estava de bicicleta e seguia em direção ao Centro de Rio Bonito, mesmo sentido que seguia o Fiat Siena. A vítima estava caída às margens da estrada, no início da ladeira que separa os dois portais do Green Valley. “Quando caiu ele deve ter batido a cabeça no meio fio”, comentou um familiar ao lado do corpo da vítima.
A roda traseira da bicicleta estava muito danificada e o para-brisa do Siena, no quadrante inferior, do lado do carona, danificado, mostrava que também houve impacto naquele ponto do veículo, o que também pode ter vitimado o ajudante de caminhão. Os peritos chegaram por volta das 21h15h. O corpo de Nélio, porém, que era muito estimado pelos que o conheciam, segue no local esperando o rabecão do Corpo de Bombeiros.
Velocidade
No local, inconformismo com o destino de Nélio; e muita consternação. |
Moradores do Green Valley e pessoas que diariamente caminham e passam pelo trecho reclamam a alta velocidade dos veículos. Se os pedestres reclamam da alta velocidade, os motoristas criticam o fato dos pedestres não andarem em fila indiana. Para a nossa reportagem, um morador aproveita a ocasião para denunciar a velocidade dos carros também dentro do bairro.
– Onde aconteceu esse atropelamento é uma avenida. A velocidade é realmente alta, os motoristas precisam reduzir, mas têm vários quebra molas. Aqui dentro, porém, a situação é mais grave, porque não tem quebra molas e as pessoas aceleram com vontade, principalmente na rua principal, a que liga um portal ao outro. Já fizemos vários pedidos por quebra molas, mas até, agora, a Rua Ely de Almeida Carvalho segue uma pista de corrida. Por vezes, os velocistas são os próprios moradores. As ruas cheias de criança, porque é um bairro residencial, mas as pessoas não respeitam – lamenta um morador.
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