Flávio Azevedo
|
O vereador Marcos Fernando da Fonseca, o Marquinhos Luanda. |
Um dos pronunciamentos mais
emblemáticos preferidos na Câmara de Vereadores, eu ouvi nessa terça-feira
(15/03). Na tribuna, o vereador Marcos Marquinho Luanda, abordou o assédio
moral que tem vitimado a professora Maria de Fátima Monteiro, que por fazer
denúncias no Facebook, sobre a situação da Escola Municipal Posse, no Sambê,
tem sido violentamente patrulhada pelo comando da Educação em Rio Bonito.
Diga-se de passagem, nada que nós não tenhamos visto nos governos anteriores,
mas é um costume que precisa acabar. Quem governa precisa respeitar o cérebro
alheio e parar de querer impor os seus métodos. Faça um governo decente que as
críticas diminuirão significativamente!
As questões denunciadas pelo vereador
e o sofrimento da professora, Fatima Monteiro Pereira, que ao contrário de
muitos, decidiu ir para guerra; comprovam as ações do DOI-CODI Municipal. Um
grupo que vigia quem se insurge contra esse governo municipal mequetrefe. Eu
venho apontando isso há tempos, mas as pessoas acham que é exagero do Flávio
Azevedo. Também é nítida a atuação do Esquadrão da Morte, um grupo que atua
para matar e suprimir a opinião de quem é contrário as ações descabidas da
“rainha louca”. Mas isso também não é novidade e acontecia no tempo do “rei
louco”!
|
A professora Fátima Monteiro é ativista e uma lutadora. |
O funcionalismo público de Rio Bonito
é mal pago, desvalorizado e vê constantemente o puxa saco sendo mais importante
que os produtivos. Quem produz é deixado de lado, exatamente porque pensa,
racionaliza e usa o cérebro na direção correta. A independência incomoda quem
tem espirito de coronel e segue vivendo no feudalismo. Gente que critica o
modelo PT, mas usa práticas iguais. Senhores feudais em tempos modernos.
Eu gostaria de terminar falando que o
puxa saco é uma espécie de Capitão do Mato, aquele elemento que saia em busca
dos escravos fujões. Eu não sei se você sabe, mas o "Capitão do Mato"
não era o filho do Senhor de Engenho. Não era o branco europeu que se
embrenhava pelas florestas em busca do negro fujão. Quem fazia isso eram os
negros. Sim, os negros caçavam, castigavam e puniam os seus iguais. E esse
governo está cheio de "Capitão do Mato". Gente que persegue o colega
de trabalho, o companheiro de profissão, simplesmente porque está recebendo uns
caraminguás. A perseguição, por vezes, não vem do secretário da pasta, mas de
um serviçal comum que foi elevado ao posto de "Capitão do Mato".
O negro passava pelos processos de
acomodação e assimilação. Na acomodação, o negro se sujeitava a seguir cativo
até poder fugir de novo. Ele poderia até ser capturado outra vez, mas na
próxima oportunidade ele fugiria novamente. Já na assimilação, o negro passava
a acreditar que era branco e perseguia com ferocidade os seus iguais. E como
tem "Capitão do Mato" na Prefeitura de Rio Bonito! Gente que pune e
persegue os seus iguais por ter assimilado que é governo e não é. Ele é apenas
um instrumento. Um "Capitão do Mato".
|
O Capitão do Mato caçando os seus iguais. |
Assim como o senhor de engenho, ao
ficar insatisfeito com o "Capitão do Mato" por questões bobas, o
executava friamente diante dos negros e outros capitães do mato (era mais um
negro), o governante não pensa duas vezes em exonerar o "Capitão do
Mato" moderno. E ainda tenta manchar a sua reputação. Eu vejo muita gente
acomodada no governo. O cara até está vendo que a gestão está horrível, mas
fica calado, porque precisa do salário. Por outro lado, o volume de
"Capitão do Mato" é grande. Esse número já foi maior, mas eles foram
sendo executados ao longo da gestão.
E você que está acompanhando essa
postagem? É "Capitão do Mato", já foi "Capitão do Mato" ou
está acomodado? E os políticos que estão se apresentando como novidade para as
eleições de outubro? Farão um governo realmente diferente, que vai valorizar a
produtividade e o servidor crítico e suas necessidades funcionais ou seguirão
nesse sistema feudal, inclusive, nomeando servidores para a função de
"Capitão do Mato"? #flavioazevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário