Eu tenho profunda admiração pelos
profissionais de Educação. Penso que eles são elefantes amarrados com barbante,
por ser uma categoria que desconhece a força que tem. Esses profissionais ainda
não perceberam que há anos a Educação se tornou um negócio muito lucrativo. Por
isso, quem comanda o setor ignora o ensino e a educação para priorizar o coibir,
o frear, o manipular. Como diria Michel Foucault, investem em forjar corpos
dóceis que poderão ser dominados com mais facilidade pela sociedade de
controle. O objetivo dos governantes é mudar as coisas para que elas continuem
do jeito que estão.
Trato aqui da perseguição e assédio
moral contra a professora Maria de Fátima Monteiro. Lotada na Escola Municipal
Posse, no Sambê, ela foi retirada das suas funções na unidade, porque consegue
ver que a escola está precisando de investimentos, reparos, a merenda é
precária e faltam materiais para trabalhar. Diante da insatisfação da
professora, os “patrulheiros do pensamento” abriram guerra contra ela, que ao
contrário do que é comum não se acovardou e partiu para a guerra.
Quem é guerreiro sempre terá o meu
respeito e o meu apoio. O governo municipal soltou os seus capitães do mato para
perseguir a professora, mas estamos mobilizando a opinião pública em defesa
dessa servidora, que na última semana chegou a Câmara de Vereadores com abaixo
assinado dos moradores do bairro, que não querem a sua saída e ainda trouxe o
avô de uma aluna da unidade. Diante desse cenário, eu não posso achar que a
professora é ruim. Se existe ruindade na história é esse governo mequetrefe.
A atual gestão é relaxada; paga mal
aos seus servidores; entra na Justiça para não pagar o que é de direito aos
profissionais de Educação; deixou a cidade entulhada de resto de obras e poda
de árvores; não paga os seus fornecedores e prestadores de serviço; faltam
exames e medicamentos nos equipamentos de Saúde; as ruas estão escuras e
esburacadas; os bueiros entupidos; a desordem urbana é total; e a gestora não
tem credibilidade. #flavioazevedo
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