Flávio Azevedo
Nessa quinta-feira (21/05), o comentarista
Arnaldo Jabor comentou que os integrantes do Partido dos Trabalhadores sofrem
da “síndrome de consciência limpa”. Ele destaca as declarações de Rui Falcão, presidente
do PT, para quem todas as críticas que o governo federal tem recebido não passam
de armação da mídia conservadora e daqueles que não se conformam com a vitória
da presidente Dilma Rousseff, nas últimas eleições. Segue essa linha de
pensamento o ex-presidente Lula.
Engraçado que a linha de raciocínio do
comentarista cabe como uma luva para alguns políticos riobonitenses, um grupo
que Jabor classifica como “gente que mente de numa boa e de cara limpa”. Assim
como o “mensalão” e o “petrolão” são negados por petistas, e segundo os grupos
políticos ligados ao PT, essas histórias não passam de imaginação de alguns
setores, em Rio Bonito os desatinos do governo municipal também são classificados
por muitos integrantes do governo como uma armação daqueles que discordam do
jeito de governar da mandatária, que nitidamente sofre com a “ilusão da
consciência limpa”.
A suposta consciência limpa tem a pretensão
de justificar ações equivocadas, atos falhos, iniciativas repreensíveis,
decisões condenáveis, práticas ultrapassadas, posturas de cunho conservador, ausência
de dialogo, centralização de poder e a eterna dificuldade de ouvir críticas, reprovações
e até sugestões que representem deixar a zona de conforto.
Na verdade, nós estamos analisando um
grupo de indivíduos que não respeita a opinião pública e acaba chamando quem
reclama de “revoltoso” numa tentativa explícita de desqualificar as críticas
que chegam da “massa atrasada e que não sabe votar”. A verdade que querem enxergar
é que a gestão municipal está perdida, errando abusivamente e agindo como se Rio
Bonito fosse uma propriedade privada.
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