Flávio Azevedo
O vereador Marcos Fernando da Fonseca, durante um dos seus discursos na Câmara de Vereadores de Rio Bonito. |
O vereador riobonitense, Marcos
Fernando da Fonseca, o Marquinhos da Luanda Car, será candidatado a deputado
federal pelo PMDB, nas eleições do próximo dia cinco de outubro. O nome do
vereador foi escolhido por lideranças estaduais do partido, com ação direta do
presidente estadual sigla, Jorge Picciani, que aponta o parlamentar
riobonitense como um nome que representa novos tempos, novas práticas e novos
pensamentos na região.
O nome de Marquinhos Luanda, que está
no primeiro mandato de vereador, e é filho de família tradicional de Rio
Bonito, se destacou entre centenas de nomes que desejavam concorrer a uma das
vagas do partido, que segue a lógica da renovação, que está sendo perseguida
pelas demais siglas partidárias do país. Se em cidades pequenas quem concorre a
cargos públicos de maior destaque é olhado com desconfiança e algum despeito, esses
desconfiados críticos não se encorajam a colocar o nome para a apreciação do eleitor.
Marquinhos Luanda é um empresário bem
sucedido de Rio Bonito, é um dos campeões de requerimentos e proposições da
Câmara Municipal e destaca que sempre pautou a sua vida pela seriedade e comprometimento,
características que ele afirma pautar também a sua vida pública.
A renovação que o PMDB pretende com o
lançamento do nome de Marquinhos da Luanda Car e outros é um debate que tem
sido pauta das conversas onde o tema é política. As manifestações populares tiraram
os partidos da zona de conforto e as siglas partidárias perceberam que a reformulação
exigida pelo eleitor não pode mais esperar.
Acompanhando essa tendência, uma declaração
recente do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, deve ser assimilada pela
população. De acordo com ele, o brasileiro precisa perceber que a escolha do político
é feita pelo eleitor. O ministro destaca que “o verdadeiro protesto deve ser
feito na urna eletrônica”. Até o ex-presidente Lula, nas últimas entrevistas tem
dado declarações nessa direção, inclusive, afirmando que o PT (o seu partido)
deve se organizar, se renovar e produzir discursos voltados aos interesses da
juventude.
Bandeiras
políticas como o “combate a corrupção”, a “ficha limpa”, a “valorização do
trabalhador”, o “apoio a movimentos sociais e conselhos populares”, o “combate a exclusão”;
bandeiras defendidas por siglas partidárias de esquerda, hoje, estão na pauta
de todos os partidos brasileiros e os seus efeitos já começaram a ser percebidos.
Falta, agora, o cidadão fazer a sua parte diante da urna eletrônica.
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