Flávio Azevedo
No programa do dia último dia 19 de junho, nós recebemos os professores Paulo César (História), Glaydson Mota (História) e Tássia Cordeiro (Geografia), que lecionam no Colégio estadual Barão do Rio Branco, em Rio Bonito. O tema foi a greve dos professores da rede estadual que começou no último dia 13. A categoria reivindica melhores salários e condições dignas de trabalho. “Investir no professor é investir no aluno e na sociedade”, disse o professor Paulo, que na ocasião pediu que a sociedade apoie a briga dos professores como tem comprado a causa dos Bombeiros.
Poderíamos conversar mais com esses educadores, mas a hora passa e o tempo não permite. Quem não acompanhou, certamente perdeu informações importantes sobre as condições dos nossos professores. Se alguém não sabe, vale ressaltar que como máquinas – lembram do filme “Tempos Modernos”? – eles precisam trabalhar em vários empregos para conseguir sobreviver. Entretanto, isso não permite a qualificação, o descanso ou a busca por novas inspirações para aplicar na formação das gerações futuras.
Também recebemos a caravana do amigos comunicador Cláudio Barros. No primeiro momento conversamos com o próprio Cláudio (D), com o produtor Paulo de Páscoa (E) e Osmar Nunes, que apresentou uma das suas melodias.
Num segundo momento do programa, nós continuamos conversando com Cláudio Barros, que nos apresentou outros dois artistas da Caravana, Celso D’ Marcele (ao Centro) e Ailton Cabral. Muito bom o trabalho que essa galera está desenvolvendo em todo o estado do Rio de Janeiro.
Na última parte do programa, nós recebemos, para o quadro “Debates Populares do Flávio Azevedo”, os coordenadores do Simpósio Sobre Prevenção e Recuperação de Toxicodependentes, Júlio César Carmo e Fernanda Costa. O evento acontece no próximo sábado (25/06), no auditório do Colégio Cenecista Monsenhor Antonio de Souza Gens. Também participou do debate o vice-prefeito de Silva Jardim, Fernando Augusto Bastos, que é professor e está a frente da Secretaria de Educação daquele município. Foi um papo muito proveitoso!
Não precisa dizer que quem não ouviu perdeu um debate de alto nível. Você pode perguntar: a que conclusão chegamos? Bem, concordamos que a mídia e poder público não estão fazendo a sua parte como deveriam. Todavia, reconhecemos que a família é a principal responsável por prevenir e recuperar os toxicodependentes. O problema é que esse setor da sociedade está passando por momentos difíceis, inclusive, contribuindo para a inversão dos valores, que uma vez assimilados pelas novas gerações, formam seres infantilizados, despolitizados, carentes, docilizados e o pior: alienados e inconscientes dessa realidade perversa e absurda.
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