Flávio Azevedo
Com o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida para riobonitenses portadores de problemas auditivos, o prefeito José Luiz Antunes (DEM) entregou na última quarta-feira (15), três próteses auditivas, frutos de parceria da Secretaria Municipal de Saúde com o Instituto Santa Catarina, em Duque de Caxias. Participaram da entrega, além dos contemplados com os aparelhos, o vice-prefeito, Matheus Neto; e a assistente social, Dionéia Pereira Plaisant.
O prefeito destacou que esse é um projeto da Prefeitura de Rio Bonito que a Secretaria de Saúde tem desenvolvido com muita dedicação. Já o vice-prefeito, Matheus Neto disse que essas conquistas representam o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no município e ressaltou a importância da secretária de Saúde Maria Juraci Dutra nesse processo.
– O custo desses aparelhos é alto, os pacientes não têm condições financeiras de adquiri-los e o custeio não foi feito pela Prefeitura, mas pelo SUS, que, hoje, vê em Rio Bonito, um grande parceiro. Chegar a esse patamar demandou muito trabalho, mas a nossa secretária Maria Juraci, desde janeiro de 2009, quando assumiu a pasta, conseguiu superar barreiras e o riobonitense está colhendo os frutos das suas iniciativas – ponderou Matheus, frisando que novas próteses serão entregues nos próximos meses.
Aos 87 anos, o aposentado Jesonias Conrado, morador do Parque Indiano, estava satisfeito com a sua prótese auditiva. “Agora dá até vontade de viver, porque a minha vida será muito melhor! Eu agradeço o carinho e a preocupação que todos têm demonstrado por mim desde quando começamos a correr atrás desse aparelho para mim”, disse o aposentado.
Próteses e surdes
As próteses auditivas são sistemas de amplificação sonora miniaturizados, utilizados para auxiliar pessoas com perdas na audição. Elas consistem num microfone, um amplificador e um fone, podendo conter também sistemas de compressão, filtros e chips de programação. São recomendadas para indivíduos com perdas auditivas neuro-sensoriais e pessoas com perdas de transmissão que não podem ser operadas, ou que apresentem problemas que não podem ser solucionados através de procedimentos cirúrgicos.
Segundo especialistas e sites especializados, os casos de preconceito em relação às próteses auditivas são comuns, o que faz com que pessoas que delas necessitam tenham vergonha de utilizá-las. A indicação é que seja olhada como se fossem óculos. Outra observação é que muitas pessoas têm a falsa impressão de que a surdez passa despercebida, mas ela causa muito mais constrangimento que as próteses auditivas, que para serem utilizadas exige a participação de um otologista (médico especialista em doenças do ouvido) ou fonoaudiólogo especializado.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
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