Batizado Jorge Álvares de Azevedo Filho, o glorioso Sapo é uma referência em Rio Bonito quando o assunto é a manutenção de veículos diesel. O nosso homenageado tem 72 anos, sendo 58 deles trabalhando com oficina. Segundo Sapo, já são 38 anos que sua oficina, a Sapo Diesel, está instalada no bairro Mangueirinha “sempre no mesmo endereço”.
Mas afinal de contas, como que nasceu esse apelido “Sapo”? Ele conta que era ainda menino, quando começou trabalhar na oficina do saudoso, Renê Cardoso; à época, uma referência. “O início foi varrendo a oficina. Um belo dia chegou Adalto Lúcio na oficina. Ele olhou para mim e perguntou meu nome. Eu respondi que era Jorge. Ele me olhou de cima abaixo e retrucou: “Você não é Jorge, parece um sapo”. Foi o suficiente para o apelido pegar e ficar até, hoje”, conta nosso homenageado.
O apelido “Sapo” acabou se tornando uma marca do mecânico, inclusive em outros empreendimentos. Fundou anos atrás a “Trans Sapo”, empresa que contava com uma frota de caminhões e tinha no serviço de frete a principal atividade.
Sapo acredita que 95% das pessoas que o conhecem e que lidam com ele não sabem que o nome dele é Jorge.
– Até eu esqueço que o meu nome é Jorge. Já aconteceu de alguém gritar meu nome na rua e eu seguir direto. Não atendi, porque realmente eu esqueço que meu nome é Jorge – conta o nosso amigo Sapo aos risos. Faz sentido, afinal de contas são quase 60 anos sendo muito mais chamado de “Sapo” que de “Jorge”.
Pergunto a nosso homenageado até quando pretende trabalhar. Ele responde que enquanto estiver feliz trabalhando vai seguir tocando a oficina. Vida longa e muita saúde a essa afigura tradicionalíssima de Rio Bonito, que é o professor de inúmeros respeitados profissionais do município do ramo de veículos diesel. Vamos em frente! #flavioazevedo
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