quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Conspiração lembra ‘polícia e ladrão’ dos meus tempos de escola

Vamos falar um pouquinho de política nacional? Eu cresci vendo filmes hollywoodianos. A maior parte desses longas apresentava a Polícia, o FBI, a CIA, agentes como 007, entre outros personagens, como figuras inteligentes, pragmáticas e altamente treinadas para desmontar conspirações ou criar conspirações. Desde menino eu sempre entendi que as forças de Segurança e Defesa de qualquer país, inclusive, do Brasil, tem essa capacidade.

Todavia, nos últimos dias a imprensa brasileira está trabalhando para me convencer que parte desses agentes – pessoas altamente treinadas – planejou tirar a vida do atual presidente, do seu vice, de figurões do poder Judiciário e só não conseguiram porque um dos conspiradores envolvidos na trama perdeu o táxi.

O suposto “golpe” conta com envenenamento de autoridades, conspiradores se deslocando de táxi... Gente, ou nossos militares são uns tremendos bundões ou os atores da narrativa do “golpe” perderam totalmente a inspiração e criaram mais fábula chinfrim para justificar a “venezuelização” do Brasil, uma vez que as principais autoridades brasileiras estão a olhos vistos seguindo os atos da dupla Chaves/Maduro que transformou a próspera Venezuela numa pobre ditadura socialista.

Vivemos num país que coleciona fatos suspeitos. Em 2002, o prefeito de Santo André/SP, Celso Daniel (PT); foi assassinado, crime que nunca foi devidamente esclarecido. Em 2014, o candidato a presidente, Eduardo Campos (PSB); morreu. O avião dele caiu próximo do aeroporto depois de tentar pousar, mas precisar arremeter. Moradores da cidade de Santos, onde a aeronave caiu, contam que o avião explodiu no ar bem antes de tocar no solo.

Também morreu vítima de acidente aéreo, em 2017, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. O avião de pequeno porte que ele viajava caiu no mar, na região de Paraty. A aeronave, que decolou em São Paulo, estava cerca de dois quilômetros de distância da costa. O ministro estava de férias e até o recesso trabalhava na fase final da análise da homologação das delações dos executivos da Odebrecht, o escândalo mais contundente da Operação Lava-Jato. Curiosamente, Zavascki era avesso a holofotes, não falava publicamente sobre casos em andamento e evitava comentários de viés político. Dizia que “o papel do juiz é resolver conflitos, e não criar conflitos”.

Diante dos fatos acima – esses sim com contornos hollywoodianos claros – agora, querem me convencer de que agentes treinados, numa conspiração contra figurões topo da pirâmide da República, agiram como se estivessem brincando de Polícia e Ladrão. Gente, algo de errado não está certo! O que vejo, repito, é a “venezuelização” do Brasil. Vamos em frente! #flavioazevedo

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