Flávio Azevedo
A vereadora Marlene Carvalho na tribuna da Câmara Municipal de Rio Bonito. |
Salários atrasados; 13º salário que não foi pago; funcionários que reclamam sendo demitidos; seguidas greves; vigilância sobre os funcionários para saber o que eles estão curtindo e comentando nas mídias sociais; contratações questionadas; relação litigiosa com prestadores de serviço; entre outras questões. Esses são cenários percebidos nos últimos meses no Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), que insiste em dizer que está tudo certo. Mas nós sabemos que não está.
Na sessão da última terça-feira (02/04), a vereadora Marlene Carvalho (PPS), na tribuna da Câmara, abordou um desses assuntos: a relação conflituosa entre HRDV e o Centro de Oncologia Rio Bonito (CORB), empresa que cuida do tratamento dos pacientes com câncer. Há algum tempo eu venho noticiando que podemos perder esse serviço, que é muito importante para nossa gente. Todavia, quem deveria estar debruçado sobre o assunto me chama de “exagerado”. Agora, não é possível seguir com cara de paisagem, porque a casa caiu.
Se anos atrás, o HRDV sofria uma “Operação Asfixia” por parte da Prefeitura, o HRDV, hoje, mostra estar fazendo uma “Operação Asfixia” contra o CORB. A diretoria do hospital, inclusive, já tem outra empresa para substituir o CORB. Todavia, mesmo que a mudança seja vantajosa para o hospital, os protocolos e contratos com o SUS, Secretaria de Estado e com a própria Prefeitura, precisam ser suspensos, refeitos e não é assim que a banda toca.
Foram bem esclarecedoras as informações da vereadora Marlene; e que a população tome ciência do que está acontecendo. Eu insisto na tese de que não vejo maldade no presidente do hospital, José de Aguiar Borges, o Kaki. Entretanto, observando algumas iniciativas, eu estou convencido de que alguém está tentando gerenciar o hospital por controle remoto.
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