Pensando apenas em se dar bem em Rio Bonito, cidade que tem sido alvo da vagabundagem da Região, um trio de malandros da Reta Velha, em Itaboraí, decidiu que nessa terça-feira (09/05) atuariam na cidade. O tiro, porém, saiu pela culatra. Os marginais foram presos e os homens da briosa Polícia Militar receberam os aplausos da população, que há muito tempo perdeu a paciência com a criminalidade que tem crescido e gerado generalizada indignação.
Os representantes do crime presos pelos policiais, Freire e Rocha; são três jovens fortes, cheios de saúde, que escolheram a gatunagem, decidiram que é mais legal surrupiar o alheio; e resolveram empregar a energia da juventude ao mundo do crime. O trio foi identificado como Gleison Pereira Martins, de 23 anos; Cristiano Rosa da Silva, de 26 anos; e Keven da Silva Gomes, de 22 anos.
O trio estava num Fiat Pálio, cor branca, placa KPJ – 1793. Segundo o registro, a polícia foi informada de que elementos, num Fiat Pálio branco, estavam assaltando alunos que saiam do Colégio Desembargador Augusto Coelho da Rocha Júnior, na Bela Vista. O crime aconteceu por volta das 19h. Ao chegar ao local, transeuntes e vítimas do trio apontaram o tal Fiat Pálio, que foi perseguido. O motorista parou próximo ao Bosque Bela Vista, na pista sentido Centro da cidade.
Após revista no veículo e nos ocupantes, os policiais encontraram quatro celulares e R$ 50,00 em dinheiro, frutos do assalto aos transeuntes. Com eles também foi encontrado um revólver, calibre 32, de fabricação Argentina, da marca Doberman. Depois de imobilizar os bandidos e os conduzir à viatura da PM, a população aplaudiu os agentes da lei. Os marginais teriam confessado que locaram a arma numa boca de fumo da Reta Velha, para vir trabalhar em Rio Bonito. Os bandidos foram encaminhados a 119ª DP, onde o caso foi registrado.
O trio ficou preso de acordo com o Artigo 157 do Código Penal, que define como crime, “subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”. A pena é reclusão de quatro a dez anos e multa, mas como o Judiciário não gosta de presos, esses logo estarão na rua fazendo novas vítimas.
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