Flávio Azevedo
Conselheiros debatem os assuntos em pauta durante a reunião do último dia 28 de janeiro. |
O Conselho Municipal de Habitação de
Rio Bonito se reuniu na última terça-feira (28/01), para a primeira reunião do
ano de 2015. A falta d’água para as localidades do Cajueiro e 2º Distrito de
Rio Bonito, com destaque para o Parque Andréa, foi tema das conversas entre os
conselheiros. O desabastecimento do Rio Vermelho também foi assunto. A
principal pauta da reunião foi as respostas consideradas “evasivas” que o poder
Executivo tem oferecido aos questionamentos feitos pelo Conselho.
– Na verdade, as respostas que nos são
oferecidas não dizem nada. Elas são inconclusas e não trazem nenhum
esclarecimento. O desrespeito não é conosco, mas com as entidades aqui
representadas. A Prefeitura está negligenciando respostas a sociedade, porque
esses conselheiros representam o Parque Andréa, o Rio Vermelho, o Sindicato,
entre outros setores aqui representados e estamos enfrentando essa situação há
dois anos – reclamou o presidente Izaqueu José Vieira.
O presidente do Conselho afirmou que
depois de dois anos recebendo respostas que não trazem lucidez aos questionamentos,
a prefeita Solange Almeida será convidada para participar do Conselho numa
reunião que ocorrerá às 15h, do dia 4 de março, na Câmara Municipal de
Vereadores. “A reunião é pública, a população deve comparecer, o assunto
Habitação é do interesse de todos; e esse é o local onde os temas relacionados
a esse setor devem ser discutidos”, frisou o presidente.
Em relação ao abastecimento de água do
2º Distrito, a primeira pergunta endereçada a Chefia de Gabinete da Prefeitura
foi relacionada ao término da instalação da rede de água potável e aos
planejamentos direcionados ao setor de Habitação do município.
– Nessa questão, por exemplo, nós
iniciamos os questionamentos em junho, recebemos uma resposta sem conteúdo em
agosto; reiteramos as perguntas em outubro; e no mesmo mês recebemos outra
resposta que não nos diz nada. A verdade é que o Conselho não consegue
desenvolver os seu trabalho, porque o município não responde o que perguntamos
– reclamou o presidente.
Em relação ao abastecimento de água do
Cajueiro, a resposta veio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Habitação, que respondeu de acordo com parecer do fiscal do setor e do setor
operacional da CEDAE. A resposta, questionada pelo Conselho, esclarece que algumas
residências recebem água e outras, sobretudo as casas com testada para a rua
principal serão abastecidas até outubro de 2014. As demais moradias, aquelas
que estão em ruas secundárias da localidade, serão alvo de um estudo da CEDAE
para receber água futuramente.
– O problema é que não nos ofereceram
uma data, um cronograma, simplesmente mandaram um parecer do setor operacional
da CEDAE. Aqui na outra resposta a orientação que nos oferecem é fazer o
questionamento a Secretaria Municipal de obras e Serviços Públicos, nos dizem
que existe um projeto de construir 500 unidades habitacionais no Ipê, através
do Programa Minha Casa Minha Vida, mas tudo sem data, perspectiva de início,
execução etc. – reclamou o presidente, acrescentando não descarta consultar o
Ministério Público, uma vez que as respostas do poder Executivo estão
inviabilizando as ações do Conselho.
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