Certo dia um homem se
aproxima de um sábio e pergunta se ele deveria ficar com a esposa ou com a amante. O
sábio não respondeu nada. Saiu e rapidamente voltou trazendo consigo duas
flores: uma rosa e um cacto. Ele mostrou as duas
flores ao homem e perguntou: “Se eu lhe der uma dessas flores, qual delas você
escolhe?”. O homem sorriu e respondeu que obviamente escolheria a rosa!
Mas para seu espanto ele ouviu uma reprovação
do sábio, que fez a seguinte reflexão: “És imprudente”. E ele explicou: “Às
vezes os homens são movidos por beleza externa e escolhem o que lhes parece mais
belo. Essa bela rosa, apesar da sua beleza, logo morrerá. O cacto, porém, independentemente
do clima e das intempéries, permanece. Ele até tem espinhos, mas um dia ele lhe
dará a mais bela flor. Sua esposa conhece seus defeitos, suas fraquezas, seus
erros e, certamente, as suas qualidades. Com ela você enfrenta os momentos ruins.
A verdade é que na hora do aperto ela está ali... Firme... Companheira...
Sempre te oferecendo uma palavra de ânimo... Um ombro amigo... Um aconchego. Já
a sua amante quer o seu dinheiro... A sua felicidade... Ela é a companheira
ideal para os momentos de vitória... Mas diante da primeira dificuldade, do
primeiro vendaval... Ela não hesitará em te trocar por outro amante mais jovem,
mais feliz, que tenha mais dinheiro e que ofereça novas aventuras e oportunidades”.
Terminada a reflexão o sábio perguntou: “E, agora,
diga, meu bom homem, com quem você quer ficar?”.
Nessa oportunidade eu também pergunto a você:
e, agora, com quem você quer ficar? Pois é... Eu não sei a sua resposta, mas
penso que nós devemos valorizar as nossas esposas e não se importar com o seu
lado externo, pois o que vale é o que ela é por dentro! Aliás, diz um adágio
popular: “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”!
Vale lembrar que quando aquele homem, ainda
confuso, deixava as instalações do sábio, um mensageiro veio correndo até ele e
entregou um bilhete onde ele leu a seguinte mensagem: “abandone a amante, chame
a sua esposa, converse com ela e tornem-se, em tudo, amantes, cumplices e companheiros”.
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