Flávio Azevedo
Distante dos olhos da população riobonitense, a área do antigo lixão, que em 2013 viveu a expectativa de ser transformada num parque, hoje, é uma área insalubre, onde os incêndios são constantes e o aspecto de saque e destruição está por toda parte. Numa das reuniões da Agenda 21, realizada em 2017, a ex-secretária de Meio Ambiente, Carmen Motta; afirmou que na Prefeitura não foi encontrado nenhum documento que comprove qualquer tipo parceria entre Prefeitura e governo do Estado anunciada por ocasião do encerramento das atividades do lixão, que fica localizado numa localidade chamada Mato Frio.
As despesas com a coleta de lixo aumentou a partir de 2013. O município precisou levar os seus resíduos sólidos para um aterro sanitário privado, em Itaboraí. Além do deslocamento dos caminhões coletores de lixo até a cidade vizinha, ainda tem a balança que pesa os caminhões. Tudo isso gera custo. A coleta de lixo é sempre uma caixa preta recheada de fatos nebulosos e inconfessáveis que são apresentados como “folclore”, para o contribuinte não perceber e acreditar nas maracutaias e promíscuas relações da classe política com empresários do setor.
Se os contratos celebrados entre empresas de transporte público e classe política estão entre os que geram maior desconfiança e estão mais próximos da corrupção, os contratos celebrados entre empresas que mexem com lixo, um mercado cada vez mais milionário; e classe política; estão em pé de igualdade, sobretudo no que tange a corrupção e a falta de transparência.
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