Flávio Azevedo
Uma reportagem do RJTV (1ª Edição) desse sábado (26/08), mostra que entre os anos de 1995 até hoje, quando o centésimo policial foi assassinado em 2017, o Rio de Janeiro perdeu 3,086 mil policiais. O ataque terrorista que atingiu o Word Trade Center, em 11/09/2001, vitimou 2.996 mil pessoas (um número menor). É uma média de 10 policiais por mês. No último dia 04/06, em Londres, 10 pessoas morreram por conta de um ataque terrorista, quando uma van entrou numa área de pedestres e saiu atropelando quem encontrava na frente.
Para quem se apavora com os incidentes terroristas, como dizia minha avó, que acontecem no estrangeiro, eu destaco que aqui no Rio de Janeiro, todo mês, 10 policiais são atropelados pela van desgovernada dos traficantes, termo que usamos para classificar os terroristas tupiniquins. Não é possível que a sociedade veja normalidade nisso.
Depois da morte do centésimo policial, hoje, os Tribunais de Justiça divulgaram nota se solidarizando com as famílias enlutadas. Curiosamente, nós estamos falando do mesmo Tribunal de Justiça que em inúmeras ocasiões, por razões geralmente inconfessáveis, soltam marginais presos pelas forças policiais. Acrescento que 98% dos assassinos de policiais são fichados e vários deles ganharam liberdade há bem pouco tempo. Esse é outro cenário que também não podemos achar normal.
A esse conjunto de fatores nós precisamos destacar, que quando a polícia ocupa uma favela ou uma comunidade, apenas a força ostensiva é percebida. Infelizmente, Educação, Cultura, Esporte, Emprego, Saúde, Lazer e Dignidade; não sobem os morros. Pelo contrário, quem sobe os morros são os vagabundos da política, para fazer acerto com os “donos do morro” que obrigam os moradores a destinar os seus votos a esses crápulas. Esses nojentos da política são os mesmos que conseguem permanecer nos seus mandatos, porque os integrantes do tal Tribunal de Justiça – que se diz enlutado com as mortes de policiais – deferem liminares estapafúrdias pelas madrugadas, para manter esses escrotos no poder!
Isso eu não vejo sendo discutido na Globo, mas eu escrevo e falo! #flavioazevedo
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