Flávio Azevedo
Na Escola Municipal Jaudet Curi, em Rio Vermelho, a comunidade escolar e moradores do bairro estão fazendo rifa para arrecadar fundos e fazer melhorias na unidade |
O buraco negro que
meteram a Educação de Rio Bonito é mais profundo e movediço do que se imagina.
As falas sobre o assunto, seja dos governistas, seja da oposição, não retratam
a gravidade do tema (?). Está claro que os 200 dias letivos obrigatórios (800
horas) não serão cumpridos. Para escamotear essa situação, um estratagema foi
bolado.
A prova final foi antecipada, com o objetivo de diminuir o número de
alunos a partir do dia 4 de dezembro. A argumentação é de que não tem merenda e
com menos alunos haverá economia de gêneros alimentícios e mão de obra, que
segundo fontes será dispensada no próximo dia 30 (os contratos), o que libera a
Prefeitura de pagar salário e 13º de dezembro a esse grupo de colaboradores.
Em 2015, a rede
municipal de Educação enfrentou uma longa greve; a partir de 2013, a falta de
professores, com ênfase em Arte e História, aumentou de maneira significativa;
o sucateamento e falta de material didático se agravou. A crise econômica não é
uma desculpa viável, porque o Estado enfrenta crise similar, mas a rede
estadual oferecer merenda de qualidade, professor, material didático e salas
climatizadas.
Está muito nítido que
a gestão municipal foi incompetente e usou mal a verba da Educação, estimada em
R$ 40 milhões/ano. Só para apimentar a situação, essa mesma gestão está falado
em continuidade, reeleição e está contando com o seu voto. Agora é com você!
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