Flávio
Azevedo
E
naquela cidade do interior do Rio de Janeiro, o político e o seu assessor,
sabedores de que um empresário queria se instalar no Condomínio Industrial do
município, se ofereceram para capitanear o processo de concessão, mas o
“desenrolo” custaria a bagatela de R$ 150 mil. O assessor correu atrás,
conseguiu a autorização e feliz da vida foi procurar o empresário para
comunicar que estava tudo certo, e, logicamente, para pegar a importância
combinada.
O
problema é que o empresário foi mais malandro e
saiu com a história de que ele tinha os R$ 150 mil no dia do trato, “mas como
vocês não falaram mais nada, eu fiz outro investimento”. O político quase teve
uma sincope, mas nada poderiam fazer, porque a concessão já havia sido autorizada
e os ditos R$ 150 mil não aparecem na documentação que legaliza o negócio.
Conclusão:
os supostos espertos, por serem ludibriados, estão fulos da vida e sendo muito
zoados por quem conhece a história. Já o empresário está sendo considerado “o
cara” por ter passado a perna no sistema e nos seus operadores. Você não acha
que esse político deveria procurar a Delegacia e dar queixa do empresário?
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