sábado, 28 de novembro de 2015

Meteram a Educação de Rio Bonito num buraco negro

Flávio Azevedo
Na Escola Municipal Jaudet Curi, em Rio Vermelho, a comunidade escolar e moradores do bairro estão fazendo rifa para arrecadar fundos e fazer melhorias na unidade
O buraco negro que meteram a Educação de Rio Bonito é mais profundo e movediço do que se imagina. As falas sobre o assunto, seja dos governistas, seja da oposição, não retratam a gravidade do tema (?). Está claro que os 200 dias letivos obrigatórios (800 horas) não serão cumpridos. Para escamotear essa situação, um estratagema foi bolado. 

A prova final foi antecipada, com o objetivo de diminuir o número de alunos a partir do dia 4 de dezembro. A argumentação é de que não tem merenda e com menos alunos haverá economia de gêneros alimentícios e mão de obra, que segundo fontes será dispensada no próximo dia 30 (os contratos), o que libera a Prefeitura de pagar salário e 13º de dezembro a esse grupo de colaboradores.

Em 2015, a rede municipal de Educação enfrentou uma longa greve; a partir de 2013, a falta de professores, com ênfase em Arte e História, aumentou de maneira significativa; o sucateamento e falta de material didático se agravou. A crise econômica não é uma desculpa viável, porque o Estado enfrenta crise similar, mas a rede estadual oferecer merenda de qualidade, professor, material didático e salas climatizadas.

Está muito nítido que a gestão municipal foi incompetente e usou mal a verba da Educação, estimada em R$ 40 milhões/ano. Só para apimentar a situação, essa mesma gestão está falado em continuidade, reeleição e está contando com o seu voto. Agora é com você!

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