Com o desenrolar da Copa do Mundo de Clubes e com a evidente quebra de inúmeras narrativas criadas pela imprensa tupiniquim (passaram as últimas décadas nos convencendo que nossos times são muito ruins e os gringos são muito bons), eu começo a me perguntar se realmente as “divindades”, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo; são realmente tudo isso que a imprensa nos conta ao longo desse tempo.
A Copa do Mundo de Clubes da Fifa é de longe, depois do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, o melhor torneio de Futebol que eu já vi em cinquenta anos. Todavia, diante dos cenários que a competição tem nos apresentando fica difícil acreditar que os tais “craques” europeus, apresentados em prosas e versos pela mídia, teriam esse desempenho todo se tivessem que jogar o nosso Brasileirão? Com viagens do Oiapoque ao Chuí, jogando de três em três dias, correndo em gramados sofríveis e enfrentando as absurdas altitudes da nossa Copa Libertadores...
Não duvido do talento do craque argentino, do astro português e das estrelas de outras nacionalidades, mas jogar semanalmente no conforto europeu é outra coisa! Anos atrás, Romário, com 40 anos, era artilheiro nos gramados brasileiros. Atualmente, Thiago Silva, que dizem só estar jogando o fino da bola por estar no Brasil, anulou o badalo artilheiro Guirassy, atleta do Borússia. E ai? Será que é isso mesmo?
A competição está no meio, mas já considero o primeiro legado da Copa do Mundo de Clubes, a desconstrução das narrativas duvidosas que a imprensa criou nas últimas décadas. É claro que o Futebol brasileiro precisa de organização e até de honestidade. Mas esse abismo que a imprensa inventou entre o futebol sul-americano e europeu não é tão fundo como parece, embora saibamos que na Europa existe muito mais grana que na América do Sul.
Parabéns aos quatro times brasileiros pela classificação, lembrando que a mídia dizia que, “talvez, somente Flamengo e Palmeiras, com muitas dificuldades iriam se classificar para a fase mata-mata”. Outra coisa interessante é a eliminação dos argentinos, Boca Juniores e River Plate; times sempre apontados como bichos papões pela mídia brasileira, que no fundo sabe da má fase dos ‘hermanos’, mas tem por proposta amedrontar o torcedor brasileiro com pouca coisa, porque ansiedade e desespero aumentam a audiência.
Boa parte dos meus colegas jornalistas apoia a implantação da censura. E esse apoio não está sendo dado por causa de discurso de ódio com dizem. Essa é mais uma conversa fiada. Essa moçada quer tão somente silenciar as redes sociais e espaços de informações alternativos, por estarem perdendo dinheiro e credibilidade para esse recente concorrente (as redes).
Vou deixar uma dica para meus colegas da imprensa tradicional: sejam verdadeiros em suas analises, parem de explorar o medo e a dúvida das pessoas, apostem mais no otimismo e deixem o vitimismo de lado. Se fizerem isso o consumidor de seus conteúdos volta! Vamos em frente! #flavioazevedo
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