Nessa quarta-feira (08/01), acompanhado do amigo, Alex Dutra; eu estive nas dependências da provedora de internet Voar Telecon, localizada no Centro de Tanguá/RJ. A empresa tem projetos futuros ambiciosos e audaciosos para Comunicação Social de Tanguá e Região. Está quase pronto o estúdio para gravação de programas de TV e podcasts. Fiquei impressionado com a qualidade dos equipamentos e o conforto que o ambiente oferecerá aos comunicadores e participantes de cada atividade que será desenvolvida no espaço.
Sempre fui entusiasta da Internet, suas ferramentas e infinitas possibilidades. Em nossa cidade e Região eu sou pioneiro quando se trata de trazer a Comunicação para o ambiente virtual. Em 2006 ingressei no Departamento Comercial do Jornal Folha da Terra. Logo estava na redação da Folha e comecei publicar as reportagens que eu produzia no falecido Orkut. Em abril de 2008, na extinta Rádio Sambê FM, eu comecei apresentar o Programa Flávio Azevedo. Entendi definitivamente que a internet era o futuro da Comunicação Social e comecei trazer tudo para internet.
Nesse tempo as máquinas fotográficas passaram a filmar e os telefones ganharam câmeras. Mais adiante apareceu o Facebook e surgiram as transmissões, as famosas lives. Não dominava bem a tecnologia, mas aproveitei a novidade para transmitir meu programa – já na Rádio Jornal AM – através de lives, que tinham duração máxima de 30 minutos. O ano era 2015.
As grandes empresas de Comunicação tiveram igual entendimento e aderiram as ‘lives’. O cidadão comum, instituições, empresas, igrejas, artistas, também tiveram essa percepção e adotaram as transmissões. Aplicativos e ferramentas foram desenvolvidos para instrumentalizar e melhorar as transmissões.
No estúdio da Voar Telecon, sentadinho numa das cadeiras do espaço, eu refletia a respeito dessa evolução de 10 anos (as transmissões) e a “democratização da Comunicação Social” em 20 anos. Seja num estúdio planejado, com profissionais experientes e sofisticados equipamentos; seja na rua portando apenas um simples telefone; a Comunicação Social, hoje, tem outra dinâmica.
Quando eu uso a palavra “democratização” é porque seja pessoa física, jurídica, institucional ou figura pública; esses atores não precisam mais de TV, Jornais, Rádios e Revistas para promover seu produto, trabalho, imagem e/ou ideias. Basta ter uma rede social e um telefone e você alcançará o mundo.
Penso que essa “democratização” incomoda as grandes empresas de Comunicação, porque elas detinham o monopólio da informação e, sobretudo, da FORMAÇÃO DE OPINIÃO. Se famosos veículos de informação noticiam algo de acordo com seu interesse, qualquer pessoa com um telefone tem condições de mostrar o contraditório e desconstruir narrativas. É por isso que colegas jornalistas estão defendendo a regulação das redes sociais. Preocupação com determinados discursos e conteúdos é apenas mais uma narrativa ‘loroteira’ para convencer os desatentos a concordar com esse ato antidemocrático (a regulação das redes sociais). E tem gente poderosa nessa luta.
A CazéTV é apenas um exemplo de veículo de Comunicação que surge no ambiente virtual e que por ter audiência compete com a velha mídia pelas verbas de publicidade (publica ou privada) até então divididas entre poucos. Essa é a principal razão da imprensa tradicional e colegas jornalistas funcionários dessas empresas estarem apoiando a regulação de redes sociais. Vamos em frente! #flavioazevedo
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