sexta-feira, 19 de julho de 2024

A imprensa, Donald Trump e a frouxidão mundial

A imprensa é a principal responsável pelo espírito frouxo que domina a sociedade mundial. No Brasil, porém, essa situação parece ser mais grave. Está nítido que o propósito é docilizar as pessoas discretamente para que elas não percebam se tratar de ‘dominação’. Em todas as reportagens de qualquer editoria as matérias sempre são construídas com o objetivo de frear e/ou desqualificar quem aparenta ter perfil de liderança, audácia, destemor e não foge de enfrentamentos e conflitos.

Todas as reportagens que analisam o primeiro discurso do ex-presidente, Donald Trump; depois dele ter sofrido um atentado, começam ressaltando que ele não fez discurso inflamado e que ele estava calmo, comedido e com discurso consiliador. É que algum retardado inventou que depois de tomar um tiro na cabeça, a vítima tem que parecer equilibrada e plena. A argumentação tosca da mídia e de um bando de abestado que povoa a grande imprensa é de que “alguém com a pretensão de exercer um cargo tão importante não pode ficar puto da vida”, mesmo que um fulano tenha dado um tiro na sua cabeça.

Enganam-se os inocentes que acreditam se tratar de uma regra apenas para candidatos a presidente da República. A ideia original de quem orienta essa patota tosca que povoa a maior parte do jornalismo no mundo é doutrinar a sociedade com essa mensagem. A estratégia é fazer ser feio, antidemocrático, arrogante e desprovido de civilidade, o sujeito que se aborrece e/ou se indigna com alguém. Mesmo que esse alguém tenha atirado contra sua cabeça e/ou lhe dado uma facada.

De tanto a notícia ser conduzida implicitamente nessa direção, a sociedade em sua maioria está imbecilizada. Comprova-se isso quando essa sociedade escolhe seus representantes políticos. É estranho que para resolver questões complexas onde é necessário o enfrentamento, a sociedade escolha abestados e sorridentes. Gente fraca, sem pulso e assustada. O resultado está aí! Você reclama, esperneia, critica, cobra, pede, pinta o sete e “ninguém faz nada”. É que por força da doutrinação midiática você acabou escolhendo um representante de perfil “rabo entre as pernas” para resolver assuntos que exige alguém com postura “pau na mesa” ou “pé na porta”.

Até aqui essa doutrinação tem dado certo. No Brasil, do Oiapoque ao Chuí, a grande maioria dos eleitos são cães medrosos que colocam o rabo entre as pernas e fogem borrados de medo antes mesmo do embate começar. Os variados problemas do Brasil precisam ser resolvidos nos municípios, onde moram os brasileiros. Mas pela falta de coragem e galhardia dos eleitos, legítimos representantes de eleitores sem coragem e galhardia, o panorama segue e seguirá inalterado.

Essa frouxura generalizada aprisiona o Brasil na condição de terceiro mundo. Esse cenário não será mudado enquanto formos frouxos, seguirmos elegendo gente frouxa e continuarmos dando confiança a discursos midiáticos esquizofrênicos que estimulam a inapetência existencial e causam broxura política. Vamos em frente! #flavioazevedo

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