Flávio Azevedo
Através do amigo e blogueiro, Alex Hudson, eu descubro que com a chegada
da estação quente, uma calamidade volta a ser tema de reclamações no Segundo
Distrito de Rio Bonito: a falta d’água, um flagelo mais antigo que o loteamento
do Parque Andréa e São Judas Tadeu. Essa é uma questão que não se resolve por
conta de outro problema mais antigo que a falta d’água: analfabetismo político,
egoísmo eleitoral, oportunismo cidadão, entre outras coisas que permeiam a trajetória
dos políticos e dos munícipes.
Antes de tudo é preciso destacar que, como uma moeda, essa história tem
dois lados. O primeiro é que esse negócio de abastecimento de água não é com a
Prefeitura, porque a CEDAE é uma empresa controlada pelo governo do Estado. A verdade
é que o prefeito ou prefeita, não tem nada haver com isso! O que eles podem
fazer é pedir que o governo estadual, de acordo com a sua conveniência, atenda o
município.
Todavia, nós temos o outro lado da moeda que é o seguinte: em campanha
a, hoje, prefeita, do palanque, dizia que ela iria resolver os problemas de Rio
Bonito, porque o partido dela era o mesmo do governo do Estado, do
vice-presidente da república, do “parceiro”, Paulo Melo; e que “o governo
Mandiocão não teve coragem de viabilizar o fornecimento de água para Boa
Esperança e Parque Andréa, porque ele não tinha um bom trânsito junto ao
governo do Estado”. Aqui para nós, ela sabia que não resolveria coisíssima
nenhuma!
Mas como a boca fala o que quer e o ouvido aceita tudo, um monte de
orelha“udo” acreditou nessa conversa fiada (por interesse ou por inocência). Em
2011, na
gestão do ex-prefeito, a contragosto de boa parte da população, ele assinou uma
permissão para que a CEDAE explorasse a água do nosso município pelos próximos
20 anos. Engraçado que já estamos entrando em 2015 e cadê a água de Boa
Esperança?
Mas e aquela balela de deputados “parceiros” de Rio Bonito? Então os
“parceiros” só servem para segurar processos de cassação? A verdade é que esses
deputados não são “parceiros” de Rio Bonito coisa nenhuma. Eles são “parceiros"
sim, mas da prefeita e da sua eterna luta contra os processos que tramitam
contra ela.
Quanto a falta d’água
no Segundo Distrito, nós sabíamos, e avisamos, que isso iria acontecer. Nós tínhamos
e temos certeza, que o Estado pouco está se importando com Prefeitura e quem está
no seu comando. Mas como essa senhora vendeu um peixe podre para os eleitores,
setor povoado essencialmente por gente que adora escutar estorinha, cabe, agora
exigir que ela cumpra o que prometeu (embora nós saibamos que ela não tem
competência alguma para resolver tal questão).
Diante do exposto, nós não acreditamos que os eleitores aprenderam a
lição. Defendemos a ideia de que para ficar totalmente imunizado contra “conversa
fiada”, o povo, que venera político mentiroso e fofoqueiro, ainda terá que
sofrer um pouco mais. Todavia, nós torcemos para que estejam percebendo que “chorinho”,
“conversinha de pé de ouvido”, promessa de agregar veículo (Kombi, caminhão e
trator), beijinhos, tapinha nas costas; e frases de efeito, não governam, não
trazem recursos e muito menos abastecem a caixa d’água do cidadão.
Contudo, não podemos nos furtar de lembrar que no próximo ano, as
eleições municipais começam a esquentar as suas turbinas, o que me faz imaginar
que também recomeçarão os ‘chororôs’ para convencer os bobalhões. A dúvida é a
seguinte: será que mais vez você cairá na lábia dessa senhora, uma atriz
extremamente talentosa que deveria anualmente ganhar uma estatueta de
"melhor atriz" em Hollywood?
Quem viver verá!
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