Por Lívia Louzada
Uma metralhadora nove milímetros, um revólver calibre 32 (além de 57 munições), uma granada, 186 sacolés de cocaína, 25 sacolés de maconha, uma caderneta com anotações do tráfico de drogas e o Meriva preto, placa KUZ-3887, do Rio de Janeiro, foram apreendidos por policias militares da 3ª CIA de Rio Bonito, na última quarta-feira (22), em uma casa no bairro Mangueirinha, em Rio Bonito. A polícia localizou o imóvel depois de prender Carlos Augusto Marins, de 31 anos, que conduzia o veículo em Rio Bonito, e Jhonatan dos Anjos da Costa, conhecido como “Tata”, de 19 anos, que foi encontrado em Tanguá.
De acordo com o comandante da Companhia de Rio Bonito, o capitão João Paulo, a prisão aconteceu depois que os policiais receberam a informação de que bandidos estariam na cidade, em um Meriva preto, planejando um assalto a uma fábrica de roupas.
Após encontrarem o veículo, os bandidos perceberam a aproximação do cabo Monteiro e do soldado Estarnek, e os policiais começaram uma perseguição, que terminou a pé, na Rua Dr. Mattos, próximo ao Cemitério de Rio Bonito.
Segundo o capitão, apesar de não terem conseguido precisar a quantidade exata, havia mais bandidos dentro do carro, que conseguiram escapar. “A ação contou a participação de militares que estavam até de folga, que ao verem a movimentação, ajudaram os colegas”, disse.
Depois de ser capturado, Carlos, que nasceu em Rio Bonito, entregou o comparsa Jhonatan, conduzindo os policiais até a sua casa, em Tanguá, onde ele foi preso sem reagir. Segundo informações, Jhonatan teria assaltado uma loteria em Tanguá, no último dia 17 (sexta-feira), e já teria passagem pela polícia, por tráfico de drogas, e assalto a mão armada. “Tata” também teria indicado aos militares, a localização da casa na Mangueirinha, na Rua José Geraldo de Macedo, que teria sido alugada por Carlos.
O comandante acredita que os bandidos faziam parte de uma quadrilha que estava realizando alguns dos golpes de “saidinha de banco” na cidade, e que a casa estaria sendo preparada para vender drogas, possivelmente originárias na Favela do Jacaré, no subúrbio do Rio de Janeiro.
O capitão João Paulo pede a colaboração dos riobonitenses, para o combate ao tráfico de drogas e as “saidinhas de banco”. “Peço para que as pessoas denunciem a Polícia, caso percebam alguma movimentação estranha próxima as suas residências, e que as vítimas de “saidinhas de banco”, compareçam até a 119ª Delegacia de Polícia de Rio Bonito, para reconhecer através de foto, os criminosos”, disse.
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