Uma tragédia se anuncia em Rio Bonito!

Flávio Azevedo

ATENÇÃO RIOBONITENSE! Uma tragédia se anuncia em Rio Bonito! Está tramitando na Câmara de Vereadores, uma mensagem (62/2015) onde a prefeita Solange Almeida (PMDB) pede autorização aos parlamentares para fazer um empréstimo bancário. A ideia é quitar a operação financeira com um percentual dos royalties do Petróleo que Rio Bonito receberia nos próximos 10 anos. Isso significa que parte das nossas receitas futuras estaria comprometida antes da Prefeitura recebe-las e isso pode trazer sérios danos ao orçamento municipal.

O mais assustador é que, segundo os vereadores, a destinação desse dinheiro que será pego emprestado não está definido na mensagem 62/2015. Diante da fragilidade da atual gestão, que ainda não tem certeza se termina o mandato, esse empréstimo pode ter um efeito devastador nas combalidas contas da Prefeitura. A propósito, nós já vimos isso acontecer na criação o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (IPREVIRB).

A mensagem estava na ordem do dia nessa terça-feira (06/10), foi colocada em pauta, mas graças a Deus o vereador Carlos Luiz Carvalho Júnior, o Jubinha (PSB), pediu vista, alegando que a vereadora Rita de Cássia (PP), que tem uma série de dúvidas sobre o assunto, não estava presente.

Na qualidade de jornalista e cidadão riobonitense, eu deixo aqui o meu apelo aos nossos vereadores: “por favor, não aprovem a mensagem 62/2015!”. Apelo também ao cidadão riobonitense, aos nossos empresários, as nossas associações de moradores, as nossas entidades de classe, aos colegas de imprensa: “por favor, vamos nos unir contra essa mensagem”. Aliás, por que o próprio poder Executivo não se manca, pede a mensagem de volta e desiste dessa ideia temerária.

Nesse momento de crise, inúmeros economistas alertam sobre os riscos que representam os empréstimos feitos nesse período. Essa iniciativa seria remar contra a opinião dos técnicos no assunto (uma especialidade dos nossos governantes) e por em risco o futuro de Rio Bonito. Por favor, não assassinem as contas municipais!