terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O tiro saiu pela culatra

Flávio Azevedo 
E naquela cidade do interior do Rio de Janeiro, o político e o seu assessor, sabedores de que um empresário queria se instalar no Condomínio Industrial do município, se ofereceram para capitanear o processo de concessão, mas o “desenrolo” custaria a bagatela de R$ 150 mil. O assessor correu atrás, conseguiu a autorização e feliz da vida foi procurar o empresário para comunicar que estava tudo certo, e, logicamente, para pegar a importância combinada.

O problema é que o empresário foi mais malandro e saiu com a história de que ele tinha os R$ 150 mil no dia do trato, “mas como vocês não falaram mais nada, eu fiz outro investimento”. O político quase teve uma sincope, mas nada poderiam fazer, porque a concessão já havia sido autorizada e os ditos R$ 150 mil não aparecem na documentação que legaliza o negócio.

Conclusão: os supostos espertos, por serem ludibriados, estão fulos da vida e sendo muito zoados por quem conhece a história. Já o empresário está sendo considerado “o cara” por ter passado a perna no sistema e nos seus operadores. Você não acha que esse político deveria procurar a Delegacia e dar queixa do empresário?

Nenhum comentário:

Postar um comentário