terça-feira, 11 de maio de 2021

Hormônio Irisina indica atividade física em tempos de pandemia

Você nunca ouviu falar da Irisina? Então vamos tratar dela, agora, e ficar sabendo o que essa substância conhecida como “hormônio do exercício” pode ter de interessante em tempos de pandemia de Corona Vírus. Aliás, antes que apareçam por aqui os “negacionistas” falando “aaaiiiiinnn, isso tem comprovação científica?”, eu ressaltar que os estudos foram conduzidos na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o artigo que defende a descoberta está publicado na revista Molecular and Cellular Endocrinology. Assina o artigo a pesquisadora, Miriane de Oliveira; que integra os quadros da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu/SP. A fonte de onde eu bebo esse conjunto de informações é o site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A descoberta da Irisina ocorreu há menos de 10 anos (2012), num estudo da Universidade de Harvard que foi publicado na revista científica Nature. Quem produz a Irisina é o músculo durante o exercício físico. A nomenclatura deriva da deusa grega Íris; na mitologia grega, a divindade que trazia boas novas dos Deuses para os humanos. A Irisina tem exatamente essa função, mensageira química que transmite os efeitos benéficos do exercício físico ao tecido adiposo e outros órgãos envolvidos no metabolismo.

Numa publicação assinada pelo endocrinologista, Guilherme Renke; em dezembro de 2020, na editoria de Saúde do site G1, o médico diz que “a irisina possui um efeito positivo na expressão de múltiplos genes relacionados à infecção viral por SARS-CoV-2, tornando-se uma abordagem terapêutica promissora contra o agravamento da infecção pelo Covid-19”.

A conclusão aponta que nem só de Covid vive a Irisina, Guilherme Renke ressalta que “produzida pelo músculo em resposta ao exercício físico, a Irisina é uma molécula que equilibra o metabolismo do corpo, estando em maiores níveis em pessoas mais ativas e saudáveis”. O texto acrescenta que “torna-se mais uma evidência do quanto o exercício físico é fundamental para a homeostasia corporal, sendo um grande aliado à manutenção da saúde, desde a prevenção da síndrome metabólica até a melhora do humor e cognição”.

Sei que sou criticado pela turma do #fiqueemcasa por estar direto batendo perna desde janeiro de 2020 e ter aumentado essa pegada exatamente durante a pandemia, mas isso não me incomoda, sobretudo quando descubro textos e reportagens que confirmam a necessidade da atividade física, que praticada em meio a Natureza torna ainda mais prazerosa a atividade da caminhada. 

Nesse domingo (09/05), por exemplo, caminhei da minha casa, em Rio Bonito/RJ, até a localidade de Papucaia, em Cachoeiras de Macacu (foto no limite dos municípios). Segundo o aplicativo Strava eu percorri 28,98 Km nessa pegada. Certamente as reservas de Irisina do meu organismo estão abastecidas. Vamos em frente! #flavioazevedo #esporteésaúde #lovetrekking

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